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Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2010 às 10h10.
Atenas - Entre abril e junho, a economia da Grécia retraiu 1,5% com relação ao primeiro trimestre, meio ponto a mais do que o antecipado pelos analistas, enquanto o desemprego subiu 12%, informou hoje o serviço de estatística do país.
Os cortes nos salários e nas aposentadorias dos funcionários, o aumento do IVA e de outros impostos, com o objetivo de sanear as contas públicas, pioraram a recessão da economia grega.
Embora a redução do gasto público tenha contribuído para reduzir o déficit, a queda da demanda aprofundou a recessão, que está já no segundo ano, asseguram os analistas do Banco Nacional da Grécia.
Em nível anualizado, a contração econômica do segundo trimestre foi de 3,5%, 0,02% a mais que o esperado.
Os analistas da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional, que inspecionaram as contas públicas da Grécia na semana passada, asseguraram que Atenas deveria criar as condições propicias para melhorar a competitividade e reativar a economia.
Outro dado preocupante publicado hoje pelo serviço estatístico foi o aumento do desemprego, para 12% em maio, com 602 mil desempregados, 43% a mais do que no mesmo mês do ano anterior.
Entre as mulheres, o desemprego subiu em maio 15%, contra 11,5% de maio 2009, enquanto que entre os homens ficou em 9,9% (6,3% em maio 2009).
Entre os mais jovens, com idades de 15 a 24 anos, a taxa de desemprego ficou em 32,5%.
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