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Recém-eleito, Macron enfrenta primeiro protesto contra reformas

Com cartazes contrários à precariedade das relações trabalhistas, a chamada Frente Social iniciou o protesto às 14h locais na Praça da República, em Paris

Protesto em Paris: manifestantes criticaram especialmente a reforma trabalhista proposta por Macron (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Protesto em Paris: manifestantes criticaram especialmente a reforma trabalhista proposta por Macron (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de maio de 2017 às 12h49.

Paris - Cerca de mil manifestantes foram às ruas do centro de Paris nesta segunda-feira para criticar as políticas liberais do presidente eleito da França, Emmanuel Macron, e alertaram o novo governante para não tocar nas conquistas sociais.

Com cartazes contrários à precariedade das relações trabalhistas, a chamada Frente Social, formada por sindicatos e associações, iniciou o protesto às 14h locais (9h em Brasília) na Praça da República da capital. A marcha acabou na Praça da Bastilha.

Os manifestantes criticaram especialmente a reforma trabalhista proposta por Macron, que defende, entre outras coisas, que as jornadas sejam acordadas entre funcionários e empresas, e não em acordos coletivos como ocorre atualmente no país.

Alguns momentos de tensão entre manifestantes e policiais foram registrados no fim do ato. As autoridades ainda não informaram se houve prisões ou feridos durante o protesto.

Ontem, uma manifestação anticapitalista em Paris terminou com nove pessoas presas. Atos similares foram realizados nas cidades de Nantes, Lyon, Grenoble, Estrasburgo e Poitiers.

Há duas semanas, quando os franceses foram às urnas para o primeiro turno das eleições presidenciais, protestos contra Macron e sua adversária no pleito, a líder da extrema direita Marine Le Pen, também terminaram em violência.

Macron, de 39 anos, que será o presidente mais jovem da história da França, obteve 66,1% dos votos contra 33,9% de Le Pen.

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