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Recapitalização dos bancos avança na Irlanda

O processo supõe uma reestruturação baseada em dois pilares: o Bank of Ireland, única instituição que o Estado não controlará, e o nacionalizado Allied Irish Banks

Segundo o governo, investidores privados estão dispostos a contribuir com mais de 1 bilhão de euros com o Bank of Ireland (Peter Muhly/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 12h08.

Dublin - A Irlanda está finalizando a recapitalização massiva de seus bancos, que deve terminar no fim do mês e supõe uma reestruturação do setor que se baseará em dois pilares, o Bank of Ireland, única instituição que o Estado não controlará, e o nacionalizado Allied Irish Banks (AIB).

O governo anunciou nesta segunda-feira que investidores privados, que não foram identificados, estão dispostos a contribuir com mais de 1 bilhão de euros com o Bank of Ireland (BoI). A entidade deve aumentar seus fundos próprios em mais de 5 bilhões de euros para estar em conformidade com o rácio de capital fixado pelas autoridades do país em março.

Esta contribuição deve limitar a participação do Estado no capital do grupo. Conservará um máximo de 32% do BoI ao término de sua recapitalização, razão pela qual a entidade não será nacionalizada.

Simultaneamente, seu rival nacionalizado AIB, que deve captar cerca de 15 bilhões de euros, anunciou ter registrado lucros no primeiro semestre, devido à cessão de ativos. A entidade anunciou que obteve um lucro de 2,2 bilhões de euros, apesar do aumento dos créditos de cobrança duvidosa a quase 3 bilhões.

A venda de sua participação no banco polonês Zachodni, combinada com a reestruturação de sua dívida, deverá reduzir as somas que o Estado deve contribuir antes da expiração da data limite para a recapitalização do setor, fixada para o fim do mês.

A Irlanda, cujo crescimento econômico antes da crise lhe deu o elogioso apelido de "tigre celta", está afundada em uma grande crise econômica e orçamentária provocada pela queda do setor imobiliário e pelo consequente naufrágio do setor bancário, importante credor.

Os bancos do país ficaram à beira da quebra durante a crise financeira, depois de emprestar sem limites durante anos, o que obrigou o Estado a socorrer o setor, fazendo o déficit público explodir a 32% do PIB.

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Dublin - A Irlanda está finalizando a recapitalização massiva de seus bancos, que deve terminar no fim do mês e supõe uma reestruturação do setor que se baseará em dois pilares, o Bank of Ireland, única instituição que o Estado não controlará, e o nacionalizado Allied Irish Banks (AIB).

O governo anunciou nesta segunda-feira que investidores privados, que não foram identificados, estão dispostos a contribuir com mais de 1 bilhão de euros com o Bank of Ireland (BoI). A entidade deve aumentar seus fundos próprios em mais de 5 bilhões de euros para estar em conformidade com o rácio de capital fixado pelas autoridades do país em março.

Esta contribuição deve limitar a participação do Estado no capital do grupo. Conservará um máximo de 32% do BoI ao término de sua recapitalização, razão pela qual a entidade não será nacionalizada.

Simultaneamente, seu rival nacionalizado AIB, que deve captar cerca de 15 bilhões de euros, anunciou ter registrado lucros no primeiro semestre, devido à cessão de ativos. A entidade anunciou que obteve um lucro de 2,2 bilhões de euros, apesar do aumento dos créditos de cobrança duvidosa a quase 3 bilhões.

A venda de sua participação no banco polonês Zachodni, combinada com a reestruturação de sua dívida, deverá reduzir as somas que o Estado deve contribuir antes da expiração da data limite para a recapitalização do setor, fixada para o fim do mês.

A Irlanda, cujo crescimento econômico antes da crise lhe deu o elogioso apelido de "tigre celta", está afundada em uma grande crise econômica e orçamentária provocada pela queda do setor imobiliário e pelo consequente naufrágio do setor bancário, importante credor.

Os bancos do país ficaram à beira da quebra durante a crise financeira, depois de emprestar sem limites durante anos, o que obrigou o Estado a socorrer o setor, fazendo o déficit público explodir a 32% do PIB.

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