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Rebeldes sírios rejeitam reunião de paz na Rússia

Rússia, Irã e Turquia apresentaram a proposta para a organização de um "congresso de diálogo nacional" na cidade russa nos dias 29 e 30 de janeiro

Síria: a complexa guerra na Síria deixou mais de 340.000 mortos desde março de 2011 (Spencer Platt/Getty Images)

Síria: a complexa guerra na Síria deixou mais de 340.000 mortos desde março de 2011 (Spencer Platt/Getty Images)

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AFP

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 11h40.

Dezenas de grupos rebeldes sírios rejeitaram um pedido de Moscou para a organização de um encontro de cúpula com o regime de Damasco em janeiro em Sochi, com o objetivo de buscar uma solução ao conflito na Síria.

Rússia e Irã - aliados de peso do presidente sírio Bashar al-Assad - e Turquia - que apoia a rebelião - apresentaram a proposta para a organização de um "congresso de diálogo nacional" na cidade russa nos dias 29 e 30 de janeiro.

A sugestão foi apresentada no momento em que o equilíbrio de forças se inclina amplamente a favor do regime, que controla 55% do território sírio após infligir uma série de derrotas aos rebeldes.

"Rejeitamos totalmente a tentativa da Rússia de evitar o processo de Genebra", afirma um comunicado divulgado por 40 grupos rebeldes, em referência às negociações de paz organizadas nesta cidade suíça pela ONU e que ainda não conseguiram esboçar um plano de paz.

Entre os grupos que assinaram o comunicado estão o influente movimento islamita Ahrar al-Sham e grupos que no passado receberam armas de Washington, como as brigadas Al-Motasem.

O regime de Damasco aceitou imediatamente participar na reunião de Sochi. O governo já criticou em várias ocasiões o processo de Genebra.

As negociações sempre esbarram na questão do futuro de Assad. Damasco se recusa a abordar a eventualidade de sua saída do poder, exigida pela oposição.

A complexa guerra na Síria deixou mais de 340.000 mortos desde março de 2011.

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