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Rebeldes islâmicos ameaçam mais carnificina na Somália

Grupo ameaçou continuar atacando sem trégua os "incrédulos" um dia após lançar um ataque letal contra a ONU na capital

Soldados do governo da Somália chegam para fazer a segurança do complexo da ONU após ataque suicida na capital Mogadíscio, na Somália (Omar Faruk/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 09h33.

Mogadíscio - O grupo rebelde de militantes islâmicos Al Shabaab, da Somália , ameaçou continuar atacando sem trégua os "incrédulos", um dia após lançar um ataque letal contra a ONU na capital Mogadíscio.

A segurança foi reforçada nesta quinta-feira, com caminhonetes do Exército somali armadas com metralhadoras pesadas bloqueando a estrada principal que liga o centro da cidade ao aeroporto e à base da ONU que foi atacada. Um caminhão com um canhão de água limpou manchas de sangue da rua.

Os militantes ligados à Al Qaeda foram expulsos de Mogadíscio há quase dois anos por forças de paz africanas e tropas do governo. O ataque de quarta-feira, que matou 22 pessoas, incluindo quatro estrangeiros, destacou a fragilidade das melhorias na segurança e a capacidade dos insurgentes para atacar áreas controladas pelo governo.

"Nosso objetivo é expulsar os infiéis das terras muçulmanas", disse Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz da Al Shabaab para as operações militares, à Reuters.

"Até que o objetivo seja alcançado, os incrédulos nunca vão encontrar um refúgio seguro em Mogadíscio ou em qualquer outra terra muçulmana. Não hoje, não amanhã, não enquanto um único muçulmano estiver vivo." A perda de território urbano e fluxos de receita nos últimos dois anos enfraqueceu a Al Shabaab, levando-a a recorrer a uma revolta no estilo de guerrilha.

As potências ocidentais, há muito tempo preocupadas que a Somália se torne uma plataforma para a militânica islâmica no leste da África, temem que o país possa voltar ao caos caso as forças locais não consolidar seus ganhos.

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Os militantes ligados à Al Qaeda foram expulsos de Mogadíscio há quase dois anos por forças de paz africanas e tropas do governo. O ataque de quarta-feira, que matou 22 pessoas, incluindo quatro estrangeiros, destacou a fragilidade das melhorias na segurança e a capacidade dos insurgentes para atacar áreas controladas pelo governo.

"Nosso objetivo é expulsar os infiéis das terras muçulmanas", disse Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz da Al Shabaab para as operações militares, à Reuters.

"Até que o objetivo seja alcançado, os incrédulos nunca vão encontrar um refúgio seguro em Mogadíscio ou em qualquer outra terra muçulmana. Não hoje, não amanhã, não enquanto um único muçulmano estiver vivo." A perda de território urbano e fluxos de receita nos últimos dois anos enfraqueceu a Al Shabaab, levando-a a recorrer a uma revolta no estilo de guerrilha.

As potências ocidentais, há muito tempo preocupadas que a Somália se torne uma plataforma para a militânica islâmica no leste da África, temem que o país possa voltar ao caos caso as forças locais não consolidar seus ganhos.

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