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Rebeldes estimam em quase 4 mil os mortos em Donetsk

Separatistas pró-Rússia afirmaram que 4 mil pessoas, entre milicianos e civis, morreram nos últimos quatro meses durante combates

Chinelo ensanguentado após bombardeio na periferia de Donetsk, na Ucrânia (REUTERS/Maxim Shemetov)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 14h08.

Moscou - Os separatistas pró- Rússia afirmaram nesta segunda-feira que quatro mil pessoas, entre milicianos e civis, morreram nos últimos quatro meses nos combates entre os rebeldes e as forças de segurança na Ucrânia apenas na região de Donetsk.

"No território da república popular de Donetsk morreram quatro mil pessoas", disse Andrei Purguin, vice-primeiro-ministro separatista da Donetsk, segundo informou a agência russa "Interfax".

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O insurgente reconheceu que muitos civis morreram devido ao impacto de projéteis e minas em zonas povoadas e que muitos deles foram enterrados sem identificação.

"Tomou-se a decisão de sepultá-los antes de serem identificados. A ordem estava em vigor nas zonas onde estavam ocorrendo ações militares", justificou.

Purguin explicou que os corpos "permaneciam até dois ou três dias nas ruas".

"Não havia outra saída", acrescentou, já que os cadáveres podiam facilitar a propagação de doenças infecciosas.

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas teriam morrido desde abril nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, onde antes da explosão da sublevação armada contra Kiev viviam mais de oito milhões de pessoas.

O comando militar ucraniano anunciou que quase mil soldados morreram, vinte deles desde a declaração de cessar-fogo em 5 de setembro.

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