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Rebeldes denunciam 3 mortes por disparos do exército

Separatistas pró-Rússia informaram que três pessoas morreram como resultado do fogo de artilharia do exército ucraniano na região de Donetsk


	Soldados ucranianosem Donetsk: outras 12 pessoas ficaram feridas
 (David Mdzinarishvili/Reuters)

Soldados ucranianosem Donetsk: outras 12 pessoas ficaram feridas (David Mdzinarishvili/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 10h32.

Moscou - Os separatistas pró-Rússia informaram nesta sexta-feira que três pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas nas últimas 24 horas como resultado do fogo de artilharia do exército ucraniano na região de Donetsk.

Segundo dados da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), as tropas dispararam contra as localidades de Belaya Kamenka, Yelenovka, Fashevka e Kirovskoye.

"Foram danificados sete edifícios residenciais, um colégio e uma loja", declarou um porta-voz da formação separatista à agência "RIA Novosti".

A RPD acusou as autoridades de Kiev de não retirar seu armamento pesado de suas posições na região de Donetsk apesar do estipulado no Memorando de Minsk no sábado passado.

"Cumprindo os acordos alcançados, as unidades dos milicianos continuaram (ontem à noite) com a retirada de seu armamento pesado da linha de choque" com as forças de Kiev, afirmou o porta-voz.

No entanto, "segundo os dados de inteligência, não se observaram as mesmas ações por parte das tropas ucranianas", denunciou.

Por outro lado, as autoridades municipais de Donetsk denunciaram hoje novos disparos com fogo de artilharia contra a cidade, povoada por quase um milhão de pessoas antes da explosão do conflito armado.

Enquanto isso, o serviço de imprensa da Operação Antiterrorista desdobrada por Kiev no leste da Ucrânia acusou os rebeldes de não deixar de violar a trégua.

"Ontem à noite, grupos armados dispararam em várias ocasiões contra as posições ucranianas nas localidades de Schastye, Dmitrovka, Starognatovka e Peski", segundo o boletim militar.

As regiões orientais de Donetsk e Lugansk vivem nos últimos dias uma trégua frágil, ameaçada por esporádicas violações das quais se acusam mutuamente os dois lados enfrentados.

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