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Rebeldes da Síria fortificam linha de frente com mísseis

A campanha aérea de duas semanas da Rússia fortaleceu Assad e obrigou os Estados Unidos a reajustarem seu problemático programa de apoio militar

Destruição em Aleppo, na Síria: ativistas disseram que os suprimentos foram reforçados desde que os ataques aéreos de Moscou começaram em 30 de setembro (Reuters / Abdalrhman Ismail)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 15h09.

Beirute - Insurgentes da Síria estão movimentando grande quantidade de mísseis antitanque fornecidos por apoiadores estrangeiros para se contrapor aos ataques terrestres do Exército sírio e seus aliados, que vem sendo auxiliados por ataques aéreos intensos da Rússia, disseram comandantes rebeldes nesta terça-feira.

Contactados pela Reuters, dois deles não quiseram confirmar se receberam mísseis adicionais desde o início da ofensiva aérea russa, mas afirmaram que têm suprimentos “excelentes” e que estão posicionando as armas ao longo de um fronte de batalha de 30 quilômetros para deter a iniciativa terrestre rival.

Mas ativistas disseram que os suprimentos foram reforçados desde que os ataques aéreos de Moscou começaram em 30 de setembro.

Com o apoio russo pelo ar e a ajuda do grupo libanês Hezbollah e de soldados iranianos, o Exército da Síria está tentando expulsar os insurgentes de áreas do oeste que são cruciais para a sobrevivência do presidente sírio, Bashar al-Assad, e recapturou uma série de cidades nas províncias de Hama e Latakia.

A campanha aérea de duas semanas da Rússia fortaleceu Assad e obrigou os Estados Unidos a reajustarem seu problemático programa de apoio militar aos adversários de Assad. Em solo sírio, entretanto, o Exército não está obtendo ganhos rápidos.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres que monitora a guerra, disse haver uma batalha em andamento pelo controle da cidade de Kafr Nabuda, em Hama, que o Exército afirma ter capturado na segunda-feira. Pelo menos 25 combatentes do governo morreram, relatou.

A cidade demarca a fronteira oeste da linha defensiva ao longo da qual os rebeldes posicionaram uma dúzia de plataformas de lançamento de mísseis anti-tanque, disse Ahmed al-Seoud, líder da 13ª Divisão, uma facção que tem apoio do exterior e combate sob o comando do Exército Livre da Síria.

“Eles são altamente eficientes. Estão acabando com os Exércitos russo-iraniano e sírio”, declarou. “A situação da oposição síria, em termos de munição e armas, é excelente”.

Países estrangeiros que se opõem a Assad forneceram mísseis teleguiados TOW a uma variedade de grupos rebeldes através de um espaço de operações na Turquia, uma das nações que querem a saída de Assad.

Os mísseis são amplamente vistos como uma ferramenta importante para o avanço insurgente que pressionou Assad no início deste ano.

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Beirute - Insurgentes da Síria estão movimentando grande quantidade de mísseis antitanque fornecidos por apoiadores estrangeiros para se contrapor aos ataques terrestres do Exército sírio e seus aliados, que vem sendo auxiliados por ataques aéreos intensos da Rússia, disseram comandantes rebeldes nesta terça-feira.

Contactados pela Reuters, dois deles não quiseram confirmar se receberam mísseis adicionais desde o início da ofensiva aérea russa, mas afirmaram que têm suprimentos “excelentes” e que estão posicionando as armas ao longo de um fronte de batalha de 30 quilômetros para deter a iniciativa terrestre rival.

Mas ativistas disseram que os suprimentos foram reforçados desde que os ataques aéreos de Moscou começaram em 30 de setembro.

Com o apoio russo pelo ar e a ajuda do grupo libanês Hezbollah e de soldados iranianos, o Exército da Síria está tentando expulsar os insurgentes de áreas do oeste que são cruciais para a sobrevivência do presidente sírio, Bashar al-Assad, e recapturou uma série de cidades nas províncias de Hama e Latakia.

A campanha aérea de duas semanas da Rússia fortaleceu Assad e obrigou os Estados Unidos a reajustarem seu problemático programa de apoio militar aos adversários de Assad. Em solo sírio, entretanto, o Exército não está obtendo ganhos rápidos.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres que monitora a guerra, disse haver uma batalha em andamento pelo controle da cidade de Kafr Nabuda, em Hama, que o Exército afirma ter capturado na segunda-feira. Pelo menos 25 combatentes do governo morreram, relatou.

A cidade demarca a fronteira oeste da linha defensiva ao longo da qual os rebeldes posicionaram uma dúzia de plataformas de lançamento de mísseis anti-tanque, disse Ahmed al-Seoud, líder da 13ª Divisão, uma facção que tem apoio do exterior e combate sob o comando do Exército Livre da Síria.

“Eles são altamente eficientes. Estão acabando com os Exércitos russo-iraniano e sírio”, declarou. “A situação da oposição síria, em termos de munição e armas, é excelente”.

Países estrangeiros que se opõem a Assad forneceram mísseis teleguiados TOW a uma variedade de grupos rebeldes através de um espaço de operações na Turquia, uma das nações que querem a saída de Assad.

Os mísseis são amplamente vistos como uma ferramenta importante para o avanço insurgente que pressionou Assad no início deste ano.

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