Mundo

Reator número 2 da usina de Fukushima continua instável, diz governo

De acordo com o porta-voz governamental, Yukio Edano, o reator "ainda não está estável", mas não registrou um aumento drástico da ionização

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 20h22.

Tóquio .- O reator número 2 da usina nuclear de Fukushima no Japão voltou nesta segunda-feira a ficar instável apesar da injeção de água salgada em seu contêiner secundário para tentar resfriar o núcleo e impedir uma fusão que emita radioatividade.

De acordo com o porta-voz governamental, Yukio Edano, o reator "ainda não está estável", mas não registrou um aumento drástico da ionização.

A empresa operadora da usina, Tokyo Electric Power (TEPCO), assegura que durante a madrugada se reduziu a pressão dentro da parte externa que protege o núcleo e espera que tenha subido o nível de água depois que as barras de combustível ficassem parcialmente descobertas no domingo.

Se o núcleo começar a fundir, isto provocará uma situação de emergência por vazamento de radiação.

O reator número 2 da usina de Fukushima sofreu no domingo um falha em uma de suas 10 válvulas que afetou o sistema de refrigeração, algo similar ao ocorrido antes da explosão dos reatores 1 e 3 da mesma usina após o terremoto de 8,9 graus na escala Richter, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), na sexta-feira.

A TEPCO assinalou que a radiação emitida na noite de domingo chegou a 3.310 microsieverts, seis vezes acima do nível legal permitido.

Os operários da usina tentam agora abrir mais válvulas com a esperança que por uma delas possam introduzir de novo água salgada para refrigerar e manter estável o núcleo do reator

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisJapãoPaíses ricosTsunamiUsinas nucleares

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano