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Ramadã salva filipino sequestrado de ser decapitado

Refém sequestrado no começo do mês por grupo terrorista se salvou de ser decapitado por causa do início do Ramadã, segundo a imprensa local


	Ramadã: no domingo vencia o prazo dado à família para que pagasse o resgate
 (Murad Sezer/Reuters)

Ramadã: no domingo vencia o prazo dado à família para que pagasse o resgate (Murad Sezer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 08h37.

Manila - Um refém filipino sequestrado no início de junho no sul das Filipinas pelo grupo terrorista Abu Sayyaf, se salvou de ser decapitado ontem pelo início do Ramadã, informa nesta segunda-feira a imprensa local.

"Os sequestradores nos disseram que não iam decapitá-lo, como pensavam, em respeito ao Ramadã", explicou a esposa da vítima, Analisa Lingayan, a quem chamaram os terroristas ontem à noite, segundo o jornal Philippin Star.

No domingo vencia o prazo dado pelos sequestradores à família Lingayan para que pagassem o resgate de Remigio, de 50 anos, de 3 milhões de pesos (R$ 150 mil), 17 milhões a menos que pediram após capturá-lo, em 4 de junho na ilha de Jolo.

As autoridades das Filipinas reforçaram no sábado a segurança no sul do país por uma "possível ameaça terrorista" de Abu Sayyaf.

O grupo foi formado por um punhado de ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a União Soviética em 1991 e, desde então, cometeu os atentados mais sangrentos do país e inúmeros sequestros, além de colaborar com Jemaah Islamiya, o braço da Al Qaeda no Sudeste Asiático.

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