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Rafael Correa descarta disputa por reeleição em 2017

O presidente do Equador assinou uma proposta na terça-feira para reformar a Constituição e incluir a reeleição indefinida

O presidente do Equador, Rafael Correa: "Não estou dizendo que vou me lançar, não me interessa me reeleger", disse (Meridith Kohut/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2013 às 17h42.

Quito - O presidente equatoriano, Rafael Correa , descartou neste sábado que vá disputar uma nova reeleição após concluir seu último mandato em 2017, apesar de ter assinado uma proposta na terça-feira para reformar a Constituição e incluir a reeleição indefinida.

"Não estou dizendo que vou me lançar, não me interessa me reeleger. Não estou aqui por ambições pessoais, sempre me cuido de passar pelo poder e que o poder passe por mim", afirmou o presidente em seu informe semanal de trabalhos.

Correa acrescentou que a proposta - que leva sua assinatura e foi apresentada pelo secretário do movimento governista Aliança País, Galo Mora, na terça-feira em Guayaquil (sudoeste) - é uma resposta de seu partido "frente à hipocrisia dos meios de comunicação".

Segundo o presidente e os membros do seu partido, um setor da imprensa incentiva a reeleição do prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, enquanto meses atrás criticava a do chefe de Estado.

"Queríamos evidenciar a hipocrisia desta gente, por isso fizemos uma carta pública", afirmou Correa.

No documento divulgado por Mora, propõe-se a Nebot "realizar todas as ações necessárias para que a Assembleia Nacional (...) reforme a Constituição a fim de garantir a reeleição indefinida para todas as autoridades de eleição popular".

O texto foi divulgado na página na internet de El Ciudadano, periódico oficial da Presidência, e despertou críticas de deputados da oposição, que anteciparam que a reforma constitucional poderia ser incluída pelo governo em um referendo nas municipais de fevereiro de 2014.

Nebot, que se for reeleito completaria 18 anos no cargo, é um dos principais nomes da oposição e nas últimas eleições apoiou a candidatura de Guillermo Lasso, do partido CREO, que foi o segundo colocado, atrás de Correa, com 22,7% dos votos.

Correa, por sua vez, assumiu em 24 de maio passado um novo mandato de quatro anos que terminará em 2017 e tem dito reiteradamente que não disputará novas eleições, antecipando que deixaria o Equador após deixar o poder.

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"Não estou dizendo que vou me lançar, não me interessa me reeleger. Não estou aqui por ambições pessoais, sempre me cuido de passar pelo poder e que o poder passe por mim", afirmou o presidente em seu informe semanal de trabalhos.

Correa acrescentou que a proposta - que leva sua assinatura e foi apresentada pelo secretário do movimento governista Aliança País, Galo Mora, na terça-feira em Guayaquil (sudoeste) - é uma resposta de seu partido "frente à hipocrisia dos meios de comunicação".

Segundo o presidente e os membros do seu partido, um setor da imprensa incentiva a reeleição do prefeito de Guayaquil, Jaime Nebot, enquanto meses atrás criticava a do chefe de Estado.

"Queríamos evidenciar a hipocrisia desta gente, por isso fizemos uma carta pública", afirmou Correa.

No documento divulgado por Mora, propõe-se a Nebot "realizar todas as ações necessárias para que a Assembleia Nacional (...) reforme a Constituição a fim de garantir a reeleição indefinida para todas as autoridades de eleição popular".

O texto foi divulgado na página na internet de El Ciudadano, periódico oficial da Presidência, e despertou críticas de deputados da oposição, que anteciparam que a reforma constitucional poderia ser incluída pelo governo em um referendo nas municipais de fevereiro de 2014.

Nebot, que se for reeleito completaria 18 anos no cargo, é um dos principais nomes da oposição e nas últimas eleições apoiou a candidatura de Guillermo Lasso, do partido CREO, que foi o segundo colocado, atrás de Correa, com 22,7% dos votos.

Correa, por sua vez, assumiu em 24 de maio passado um novo mandato de quatro anos que terminará em 2017 e tem dito reiteradamente que não disputará novas eleições, antecipando que deixaria o Equador após deixar o poder.

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