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Quênia escolhe presidente e deputados

As eleições presidenciais têm como candidatos o premiê Raila Odinga e Uhuru Kenyatta, filho do pai da independência do país

Quenianos no bairro Dandora, em Nairóbi, esperam para votar: em uma votação complexa, os quenianos devem depositar na urna seis cédulas eleitorais diferentes (Jennifer Huxta/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 08h31.

Os quenianos comparecem às urnas nesta segunda-feira para eleições presidenciais, que têm como candidatos o primeiro-ministro Raila Odinga e Uhuru Kenyatta, filho do pai da independência do país.

Os 14,3 milhões de quenianos registrados devem renovar ainda a Assembleia Nacional, para a qual devem votar por separado em um número determinado de mulheres, e eleger pela primeira vez o Senado.

Também escolherão 47 governadores, que terão amplos poderes, e os membros das assembleias locais.

Em uma votação complexa, os quenianos devem depositar na urna seis cédulas eleitorais diferentes.

Em Mombasa, antes da votação, 12 pessoas, incluindo seis policiais, morreram em ataques contra as forças de segurança.

A eleição acontece com a recordação da violência registrada na votação de 27 de dezembro de 2007, quando a vitória do atual presidente Mwai Kibaki foi questionada por seu rival Raila Odinga, o que provocou os ataques dos simpatizantes deste último.

O conflito político despertou disputas étnicas sobre a propriedade da terra que existiam desde a independência, em 1963.

Os confrontos entre as comunidades e a repressão policial deixaram quase mil mortos e mais de 600.000 deslocados.

Para acabar com a violência, a comunidade internacional impôs um governo de coalizão que garantiu uma paz relativa - mais de 500 mortos em confrontos localizados ano passado - e iniciou reformas na polícia e no judiciário.

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Os quenianos comparecem às urnas nesta segunda-feira para eleições presidenciais, que têm como candidatos o primeiro-ministro Raila Odinga e Uhuru Kenyatta, filho do pai da independência do país.

Os 14,3 milhões de quenianos registrados devem renovar ainda a Assembleia Nacional, para a qual devem votar por separado em um número determinado de mulheres, e eleger pela primeira vez o Senado.

Também escolherão 47 governadores, que terão amplos poderes, e os membros das assembleias locais.

Em uma votação complexa, os quenianos devem depositar na urna seis cédulas eleitorais diferentes.

Em Mombasa, antes da votação, 12 pessoas, incluindo seis policiais, morreram em ataques contra as forças de segurança.

A eleição acontece com a recordação da violência registrada na votação de 27 de dezembro de 2007, quando a vitória do atual presidente Mwai Kibaki foi questionada por seu rival Raila Odinga, o que provocou os ataques dos simpatizantes deste último.

O conflito político despertou disputas étnicas sobre a propriedade da terra que existiam desde a independência, em 1963.

Os confrontos entre as comunidades e a repressão policial deixaram quase mil mortos e mais de 600.000 deslocados.

Para acabar com a violência, a comunidade internacional impôs um governo de coalizão que garantiu uma paz relativa - mais de 500 mortos em confrontos localizados ano passado - e iniciou reformas na polícia e no judiciário.

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