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Quênia diz ter chance de "neutralizar" militantes

Presidente do Quênia disse ter um sobrinho seu e outro de sua noiva entre os 59 mortos confirmados

Soldado: "Os criminosos agora estão localizados em um lugar dentro do edifício", disse o presidente do Quênia (Reuters)

Soldado: "Os criminosos agora estão localizados em um lugar dentro do edifício", disse o presidente do Quênia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2013 às 16h07.

Nairóbi - O presidente do Quênia disse neste domingo que as forças de segurança que enfrentam militantes em um shopping center de Nairóbi têm uma boa chance de neutralizá-los e que o governo estava tentando confirmar se um grupo somali estava por trás do ataque.

Uhuru Kenyatta, que disse ter um sobrinho seu e outro de sua noiva entre os 59 mortos confirmados, afirmou que o governo tem relatos do envolvimento de homens e mulheres na ação no shopping, de acordo com testemunhas que disseram ter visto a participação de mulheres.

"Os criminosos agora estão localizados em um lugar dentro do edifício. Com os profissionais no local, eu garanto aos quenianos que temos uma boa chance de neutralizar com sucesso os terroristas como nós esperamos", disse ele em entrevista coletiva.

O grupo militante somali Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque, que começou no sábado, mas Kenyatta disse que as investigações estavam em andamento para "conclusivamente estabelecer" quem foi o responsável.

A Al Shabaab disse que realizou o ataque por causa da intervenção do Quênia na Somália, onde o país trabalha ao lado de outras tropas de paz africanas para conter os militantes islâmicos.

Questionado se iria considerar a retirada das tropas, Kenyatta disse: "Nós fomos como uma nação para a Somália para ajudar a estabilizar o país, mas, sobretudo, para lutar na guerra contra o terror." "Não vamos ceder na guerra contra o terror... Ele (o ataque) só tem aumentado o nosso compromisso de lutar e vencer essa guerra." Após declarações semelhantes da oposição e de outras autoridades na residência presidencial, Kenyatta também pediu que os países não emitam alertas de viagens que prejudicariam a indústria do turismo, vital para o Quênia.

Ele não respondeu se reféns que ainda estão dentro do shopping tinham explosivos amarrados a eles, dizendo que não iria comentar as operações.

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