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Quênia derruba prédios ilegais após desabamento que matou 42

Pelo menos dez edifícios serão demolidos em Huruma e se calcula que outros 200 terão a mesma sorte em outras partes da cidade

Quênia: pelo menos dez edifícios serão demolidos em Huruma e se calcula que outros 200 terão a mesma sorte em outras partes da cidade (Thomas Mukoya / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 14h12.

Nairóbi - Operários municipais começaram a demolir edifícios construídos ilegalmente no mesmo bairro de Nairóbi em que semana passada um prédio caiu em consequência das intensas chuvas, deixando pelo menos 42 mortos, informou o governo queniano nesta sexta-feira.

O secretário de Estado de Obras Públicas, Paul Mwangi, afirmou que em algumas ocasiões anteriores os proprietários dos imóveis tinham conseguido paralisar a demolição com ações na justiça, por isso dessa vez o governo decidiu passar à ação.

"Desta vez vamos demoli-los, mesmo se forem aos tribunais, porque há gente que continua a morrer", sentenciou Mwangi à imprensa local.

Ontem quatro pessoas foram resgatadas com vida após permanecerem seis dias sob os escombros do edifício que desabou em Huruma, um bairro marginal de Nairóbi, tragédia que causou grande indignação entre a população.

O Ministério do Interior indicou que o imóvel tinha sido construído muito perto de um rio e tinha pendente uma ordem de demolição que nunca foi executada pela passividade das autoridades locais.

Os dois proprietários do imóvel e três funcionários da administração local foram detidos e interrogados pela polícia na quarta-feira. Eles foram libertados após pagar fiança.

Pelo menos dez edifícios serão demolidos em Huruma e se calcula que outros 200 terão a mesma sorte em outras partes da cidade.

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Nairóbi - Operários municipais começaram a demolir edifícios construídos ilegalmente no mesmo bairro de Nairóbi em que semana passada um prédio caiu em consequência das intensas chuvas, deixando pelo menos 42 mortos, informou o governo queniano nesta sexta-feira.

O secretário de Estado de Obras Públicas, Paul Mwangi, afirmou que em algumas ocasiões anteriores os proprietários dos imóveis tinham conseguido paralisar a demolição com ações na justiça, por isso dessa vez o governo decidiu passar à ação.

"Desta vez vamos demoli-los, mesmo se forem aos tribunais, porque há gente que continua a morrer", sentenciou Mwangi à imprensa local.

Ontem quatro pessoas foram resgatadas com vida após permanecerem seis dias sob os escombros do edifício que desabou em Huruma, um bairro marginal de Nairóbi, tragédia que causou grande indignação entre a população.

O Ministério do Interior indicou que o imóvel tinha sido construído muito perto de um rio e tinha pendente uma ordem de demolição que nunca foi executada pela passividade das autoridades locais.

Os dois proprietários do imóvel e três funcionários da administração local foram detidos e interrogados pela polícia na quarta-feira. Eles foram libertados após pagar fiança.

Pelo menos dez edifícios serão demolidos em Huruma e se calcula que outros 200 terão a mesma sorte em outras partes da cidade.

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