Carlos Gaguim, governador do Tocantins: seu nome é citado em interceptações telefônicas (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - A Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de contas do lobista Maurício Manduca, amigo do governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB). A ordem do juiz Nelson Augusto Bernardes, titular da 3.ª Vara Criminal de Campinas (SP), alcança ainda o empresário José Carlos Cepera, que mantém negócios com a administração do peemedebista. O lobista e o empresário estão presos desde sexta-feira acusados de chefiar esquema de fraude em licitações.
O nome de Gaguim é citado em interceptações telefônicas autorizadas judicialmente em investigação do núcleo Campinas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) braço do Ministério Público Estadual. Os dados relativos a ele foram enviados para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte que tem competência para eventual abertura de inquérito.
A promotoria suspeita que pessoas próximas a Gaguim frequentavam uma mansão no bairro Nova Campinas que servia de base da organização criminosa. A investigação mostra que o imóvel, protegido por policiais civis, era uma "casa do lobby". Os contatos políticos e as fraudes, segundo a promotoria, eram articulados por Manduca.
Gaguim busca a reeleição e lidera as pesquisas de intenção de voto. Ele atribui a vinculação de seu nome a adversários políticos e nega negócios ilícitos com os empresários presos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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