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Quatro pessoas morrem em manifestações na Venezuela

Oponentes do governo socialista têm construído obstáculos nas ruas ao redor da cidade há sete semanas


	Nicolás Maduro, presidente venezuelano: até agora, mais de 30 pessoas morreram à medida que os manifestantes entraram em confronto com a polícia e milícias pró-governo
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro, presidente venezuelano: até agora, mais de 30 pessoas morreram à medida que os manifestantes entraram em confronto com a polícia e milícias pró-governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 10h29.

Caracas, 30 - Dois manifestantes da oposição morreram em acidentes na região oeste da Venezuela. Autoridades da cidade industrial de Maracaibo afirmaram que Roberto Annese, de 33 anos, morreu ontem perto de uma barricada. Em São Cristovão, no sul, Franklin Romero Moncada, de 44 anos, foi eletrocutado quanto tentava construir uma barricada. Outro homem e uma adolescente ficaram feridos no mesmo acidente. O grupo estava tentando derrubar uma cerca.

Oponentes do governo socialista têm construído obstáculos nas ruas ao redor da cidade há sete semanas. Mais de 30 pessoas morreram à medida que os manifestantes entraram em confronto com a polícia e milícias pró-governo.

Em La Isabelica, um distrito de Valência, um atirador mascarado emergiu de um grupo de dezenas partidários do governo em motocicletas, que tentavam desmantelar uma barricada. Valência tem sido um centro de conflito desde que os protestos nacionais começaram no mês passado.

As pessoas que defendiam as barricadas atiraram pedras, paus e outros objetos nos atacantes, que incluíam talvez dezenas de homens armados, disseram testemunhas. Lisandro Barazarte, um fotógrafo do jornal local Notitarde, fotografou um homem atirando contra uma multidão. "Eles eram atiradores experientes. "Muitos estavam armados, mas não dispararam."

Duas pessoas morreram no ataque: o estudante Jesus Enrique Acosta, de 22 anos, e o técnico de uma equipe pequena de beisebol Guillermo Sanchez. Testemunhas disseram que o estudando foi feriado na cabeça e o técnico, nas costas. Elas afirmaram que nenhum dos dois estavam nas barricadas quando foram mortos. Fonte: Associated Press.

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