Quatro mulheres são degoladas em ataque do Boko Haram
A violência do Boko Haram já deixou mais de 20.000 mortos e cerca de 2,6 milhões de refugiados
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2016 às 17h56.
Quatro mulheres foram degoladas em uma cidade do nordeste da Nigéria por militantes do Boko Haram - informaram, neste sábado, milicianos que lutam contra esses rebeldes islamitas no país.
Na sexta-feira (10) à noite, pelo menos 15 homens chegaram de moto a Mairari, uma cidade isolada a cerca de 80 km de Maiduguri, capital do estado de Borno. Eles forçaram essas quatro mulheres, com idades entre 27 e 45 anos, a sair de suas casas, degolando-as em seguida, de acordo com relatos dos milicianos.
"Eles foram a quatro casas. Enquanto os moradores quebravam o jejum [do Ramadã] por volta das 19h (17h, horário de Brasília), eles tiraram as quatro mulheres de casa e cortaram suas gargantas", disse à AFP o miliciano Babakura Kolo.
De acordo com ele e com o também miliciano Musa Ari, os invasores foram atrás dessas vítimas, deliberadamente - seja porque seus maridos se recusaram a entrar para as fileiras do Boko Haram, seja porque o grupo suspeitava de que esses homens estariam transmitindo informações ao governo.
Desde o lançamento de sua "rebelião armada" em 2009, o Boko Haram sequestrou milhares de pessoas, incluindo mulheres e crianças, para serem combatentes, escravas sexuais, ou bombas humanas.
A violência do Boko Haram já deixou mais de 20.000 mortos e cerca de 2,6 milhões de refugiados.
Na última quinta-feira (9), os Exércitos dos quatro países afetados pelo Boko Haram - Nigéria, Chade, Níger e Camarões - anunciaram o lançamento iminente de uma ampla ofensiva contra esses rebeldes islamitas, depois de um sangrento ataque no sul do Níger.
Quatro mulheres foram degoladas em uma cidade do nordeste da Nigéria por militantes do Boko Haram - informaram, neste sábado, milicianos que lutam contra esses rebeldes islamitas no país.
Na sexta-feira (10) à noite, pelo menos 15 homens chegaram de moto a Mairari, uma cidade isolada a cerca de 80 km de Maiduguri, capital do estado de Borno. Eles forçaram essas quatro mulheres, com idades entre 27 e 45 anos, a sair de suas casas, degolando-as em seguida, de acordo com relatos dos milicianos.
"Eles foram a quatro casas. Enquanto os moradores quebravam o jejum [do Ramadã] por volta das 19h (17h, horário de Brasília), eles tiraram as quatro mulheres de casa e cortaram suas gargantas", disse à AFP o miliciano Babakura Kolo.
De acordo com ele e com o também miliciano Musa Ari, os invasores foram atrás dessas vítimas, deliberadamente - seja porque seus maridos se recusaram a entrar para as fileiras do Boko Haram, seja porque o grupo suspeitava de que esses homens estariam transmitindo informações ao governo.
Desde o lançamento de sua "rebelião armada" em 2009, o Boko Haram sequestrou milhares de pessoas, incluindo mulheres e crianças, para serem combatentes, escravas sexuais, ou bombas humanas.
A violência do Boko Haram já deixou mais de 20.000 mortos e cerca de 2,6 milhões de refugiados.
Na última quinta-feira (9), os Exércitos dos quatro países afetados pelo Boko Haram - Nigéria, Chade, Níger e Camarões - anunciaram o lançamento iminente de uma ampla ofensiva contra esses rebeldes islamitas, depois de um sangrento ataque no sul do Níger.