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Quatro anos após o assassinato de George Floyd, seu irmão ainda tem pesadelos

Philonise Floyd, em entrevista à CBS, reafirmou seu apoio à aprovação de uma lei que aumenta as punições para a má conduta de policiais

Quatro anos após o caso, familiares reiteraram o apoio à reintrodução da Lei de Justiça no Policiamento de George Floyd (Spencer Platt/Getty Images)

Quatro anos após o caso, familiares reiteraram o apoio à reintrodução da Lei de Justiça no Policiamento de George Floyd (Spencer Platt/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 25 de maio de 2024 às 15h12.

Quatro anos após a morte de George Floyd em Minneapolis, seu irmão ainda sofre com pesadelos. O americano, de 46 anos, foi assassinado pelo policial Derek Chauvin, que se ajoelhou em seu pescoço por mais de nove minutos enquanto George dizia: “Não consigo respirar”. Chauvin foi condenado e cumpre uma pena de pouco mais de 22 anos. Em entrevista à CBS, Philonise Floyd descreveu o irmão como um “farol de esperança”.

— Não posso falar com meu irmão — disse Philonise. — Todas essas famílias que estão conosco, que não sabem, que nunca passaram por isso, estão de pé por uma razão, porque dizem que a nossa luta é a sua luta. George era meu irmão. Então, se as pessoas estão se posicionando dessa forma, estão fazendo isso por um motivo, porque querem que as pessoas possam mudar essas leis.

Ele menciona a Lei de Justiça no Policiamento de George Floyd, que está travada no Parlamento. O texto apresenta um conjunto de medidas mais severas para punir a má conduta de policiais — limita a imunidade, proíbe estrangulamentos durante abordagens, restringe armas excessivas e cria um registro nacional de policiais que apresentaram mal comportamento. Quatro anos após o caso, familiares reiteraram o apoio à reintrodução da lei.

— Queremos que esta lei seja aprovada, ponto final. Estamos lutando por essa mesma lei desde 2020, desde que meu irmão foi assassinado. No dia seguinte ao funeral, eu vim aqui para falar ao Congresso.

Antes que os republicanos fossem maioria, a Câmara chegou a aprovar a medida duas vezes, em 2020 e 2021. Mas as negociações fracassaram no Senado, onde o texto segue parado.

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