Quase um terço dos italianos estão indecisos sobre eleição
Pesquisa do jornal italiano mostrou que a proporção de italianos indecisos ou tentados a abster-se caiu dos 51,5% em dezembro, mas permanece em significativos 27,7%
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 09h24.
Roma - A cinco dias das eleições nacionais italianas, cerca de um terço dos eleitores ainda não decidiram em quem votar ou estão considerando não votar, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira, destacando a incerteza sobre o resultado.
A pesquisa do jornal Corriere della Sera mostrou que a proporção de italianos indecisos ou tentados a abster-se caiu dos 51,5 por cento em dezembro, mas permanece em significativos 27,7 por cento, menos de uma semana antes da votação de domingo e segunda-feira.
As últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas em 8 de fevereiro, antes de um período de proibição judicial, indicaram que o Partido Democrata, de centro-esquerda, alcançaria uma maioria na câmara inferior, mas terá de formar uma coalizão com o grupo centrista do atual primeiro-ministro, Mario Monti.
A aliança de centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi estava cerca de 6 pontos percentuais atrás dos líderes. Mas, devido à grande proporção de eleitores indecisos, o resultado ainda é imprevisível, e os últimos dias de campanha serão cruciais.
A publicação de pesquisas é ilegal nas duas semanas que antecedem a eleição de 24 e 25 de fevereiro, mas os analistas estão autorizados a revelar dados sobre as prováveis taxas de participação.
A maior parte dos indecisos é de donas de casa de meia-idade ou pensionistas com níveis relativamente baixos de educação, que vivem principalmente no sul da Itália, e com pouco interesse na política, disse o pesquisador Renato Mannheimer, do instituto Ispo.
"Mais de metade das pessoas que estão atualmente indecisas ou potenciais abstêmias dizem que não podem colocar-se na direita ou na esquerda", disse Mannheimer ao jornal de Milão.
Ele acrescentou que é provável que muitas pessoas que ainda estavam indecisas não vão votar, com base em tendências passadas eleitorais.
Mas os índices históricos de comparecimento às urnas sugerem que cerca de 5 milhões de pessoas, ou 10 por cento dos eleitores, vão se decidir nos últimos dias, seduzidas por promessas de última hora de líderes partidários, independentemente do seu lugar no espectro político, disse ele.
Roma - A cinco dias das eleições nacionais italianas, cerca de um terço dos eleitores ainda não decidiram em quem votar ou estão considerando não votar, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira, destacando a incerteza sobre o resultado.
A pesquisa do jornal Corriere della Sera mostrou que a proporção de italianos indecisos ou tentados a abster-se caiu dos 51,5 por cento em dezembro, mas permanece em significativos 27,7 por cento, menos de uma semana antes da votação de domingo e segunda-feira.
As últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas em 8 de fevereiro, antes de um período de proibição judicial, indicaram que o Partido Democrata, de centro-esquerda, alcançaria uma maioria na câmara inferior, mas terá de formar uma coalizão com o grupo centrista do atual primeiro-ministro, Mario Monti.
A aliança de centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi estava cerca de 6 pontos percentuais atrás dos líderes. Mas, devido à grande proporção de eleitores indecisos, o resultado ainda é imprevisível, e os últimos dias de campanha serão cruciais.
A publicação de pesquisas é ilegal nas duas semanas que antecedem a eleição de 24 e 25 de fevereiro, mas os analistas estão autorizados a revelar dados sobre as prováveis taxas de participação.
A maior parte dos indecisos é de donas de casa de meia-idade ou pensionistas com níveis relativamente baixos de educação, que vivem principalmente no sul da Itália, e com pouco interesse na política, disse o pesquisador Renato Mannheimer, do instituto Ispo.
"Mais de metade das pessoas que estão atualmente indecisas ou potenciais abstêmias dizem que não podem colocar-se na direita ou na esquerda", disse Mannheimer ao jornal de Milão.
Ele acrescentou que é provável que muitas pessoas que ainda estavam indecisas não vão votar, com base em tendências passadas eleitorais.
Mas os índices históricos de comparecimento às urnas sugerem que cerca de 5 milhões de pessoas, ou 10 por cento dos eleitores, vão se decidir nos últimos dias, seduzidas por promessas de última hora de líderes partidários, independentemente do seu lugar no espectro político, disse ele.