Em 2011, as emissões de gases de efeito estufa da empresa fundada por Mark Zuckerberg giraram em torno de 285 mil toneladas de CO2e (Getty Images)
Vanessa Barbosa
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 17h59.
São Paulo – Você já se perguntou quanto “custa” para o planeta o seu perfil no Facebook? Sai por algo como três bananas graúdas, uma xícara de café com leite ou ainda uma taça de vinho. Noutras palavras, durante um ano inteiro, o acesso de cada um dos mais de 950 milhões de usuários da rede social é responsável pela emissão de 269 gramas de CO2e, quantidade equivalente ao que é emitido pela produção dos alimentos citados. Os dados curiosos são parte do primeiro relatório de Pegada de Carbono do Facebook, divulgado nesta quarta-feira.
Em 2011, as emissões de gases de efeito estufa da empresa fundada por Mark Zuckerberg giraram em torno de 285 mil toneladas de CO2e. A título de comparação, isso é menos de um centésimo (aproximadamente 0,17%) das emissões da frota de carro brasileira. Entram na conta o impacto gerado em diversos setores, como centros de dados, escritórios, viagens e transporte em geral de funcionários.
No relatório, o Facebook também detalhou o mix de fontes de energia que abastecem os seus centros de dados. A maior parte, 27%, provém da energia gerada pelo carvão, o combustível fóssil com maior indicador de emissão de CO2. Outra fatia, de 23%, é proveiente de fontes renováveis, como eólica e solar. Depois aparecem o gás, que fornece 17% da energia, e fontes nucleares (13%).
Em comunicado, o Facebook diz que está comprometido em “limpar” mais ainda seu mix de energia, mas que esse processo é um desafio. Exemplo dos esfoços nesse sentido é o novo centro de dados que a empresa está construindo na Suécia, totalmente alimentado por fontes renováveis.