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Pyongyang convida AIEA para implementar acordo nuclear

O recente acordo com os Estados Unidos prevê uma moratória das atividades nucleares norte-coreanas em troca de ajuda alimentar

O chefe dos negociadores norte-coreanos, Ri Yong-ho: "nossa posição é aplicar a totalidade do acordo entre DPRK e Estados Unidos anunciado no dia 29 de fevereiro" (Goh Chai Hin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 08h18.

Seul - A Coreia do Norte convidou os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a ajudar a implementar o recente acordo com os Estados Unidos, que prevê uma moratória das atividades nucleares de Pyongyang em troca de ajuda alimentar.

A proposta foi formulada na noite desta segunda-feira, em Pequim, pelo chefe dos negociadores norte-coreanos, Ri Yong-ho, segundo a TV sul-coreana KBS.

Pyongyang anunciou na sexta-feira passada que em meados de abril lançará um foguete para colocar em órbita um satélite civil de observação, o que provocou surpresa na comunidade internacional e semeou dúvida sobre a aplicação do acordo firmado com Washington em 29 de fevereiro passado.

"Nossa posição é aplicar a totalidade do acordo entre DPRK (Coreia do Norte) e Estados Unidos anunciado no dia 29 de fevereiro", declarou Ri Yong-ho à imprensa. "Com a finalidade de implementar este acordo, enviamos o convite à AIEA para que mandem inspetores ao nosso país".

Segundo a KBS, o negociador norte-coreano fez tais declarações após se encontrar com seu homólogo chinês, Wu Dawei.

"O lançamento do satélite é uma coisa e o acordo DPRK-EUA, outra", disse Ri Yong-ho, que pediu a Washington que respeite seus compromissos e forneça a ajuda alimentar.

Segundo o acordo firmado entre Pyongyang e Washington, os norte-coreanos se comprometem a suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e atividades de enriquecimento de urânio. Em troca, os Estados Unidos fornecerão 240 mil toneladas de alimentos.

O regime em Pyongyang, que garante que o lançamento do satélite tem objetivos pacíficos, convidou especialistas e jornalistas estrangeiros para assistir a operação, prevista para entre 12 e 16 de abril, para comemorar o centenário de nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.

Mas Estados Unidos e seus aliados afirmam que o lançamento é um teste dissimulado de míssil, o que viola as resoluções da ONU proibindo provas balísticas na Coreia do Norte.

Também nesta terça-feira, o alto representante da China para a Coreia do Norte, Wu Dawei, afirmou que teve discussões francas em Pequim com o chefe dos negociadores de Pyongyang para o programa nuclear norte-coreano.

Wu Dawei e Ri Yong-Ho tiveram na segunda-feira "conversas francas e profundas sobre a maneira de proteger a paz e a estabilidade na península coreana", afirma um comunicado do governo chinês.

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Seul - A Coreia do Norte convidou os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a ajudar a implementar o recente acordo com os Estados Unidos, que prevê uma moratória das atividades nucleares de Pyongyang em troca de ajuda alimentar.

A proposta foi formulada na noite desta segunda-feira, em Pequim, pelo chefe dos negociadores norte-coreanos, Ri Yong-ho, segundo a TV sul-coreana KBS.

Pyongyang anunciou na sexta-feira passada que em meados de abril lançará um foguete para colocar em órbita um satélite civil de observação, o que provocou surpresa na comunidade internacional e semeou dúvida sobre a aplicação do acordo firmado com Washington em 29 de fevereiro passado.

"Nossa posição é aplicar a totalidade do acordo entre DPRK (Coreia do Norte) e Estados Unidos anunciado no dia 29 de fevereiro", declarou Ri Yong-ho à imprensa. "Com a finalidade de implementar este acordo, enviamos o convite à AIEA para que mandem inspetores ao nosso país".

Segundo a KBS, o negociador norte-coreano fez tais declarações após se encontrar com seu homólogo chinês, Wu Dawei.

"O lançamento do satélite é uma coisa e o acordo DPRK-EUA, outra", disse Ri Yong-ho, que pediu a Washington que respeite seus compromissos e forneça a ajuda alimentar.

Segundo o acordo firmado entre Pyongyang e Washington, os norte-coreanos se comprometem a suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e atividades de enriquecimento de urânio. Em troca, os Estados Unidos fornecerão 240 mil toneladas de alimentos.

O regime em Pyongyang, que garante que o lançamento do satélite tem objetivos pacíficos, convidou especialistas e jornalistas estrangeiros para assistir a operação, prevista para entre 12 e 16 de abril, para comemorar o centenário de nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.

Mas Estados Unidos e seus aliados afirmam que o lançamento é um teste dissimulado de míssil, o que viola as resoluções da ONU proibindo provas balísticas na Coreia do Norte.

Também nesta terça-feira, o alto representante da China para a Coreia do Norte, Wu Dawei, afirmou que teve discussões francas em Pequim com o chefe dos negociadores de Pyongyang para o programa nuclear norte-coreano.

Wu Dawei e Ri Yong-Ho tiveram na segunda-feira "conversas francas e profundas sobre a maneira de proteger a paz e a estabilidade na península coreana", afirma um comunicado do governo chinês.

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