Putin reconhece irregularidades nas eleições presidenciais
O premiê russo, que venceu o pleito com 63,6% dos votos, afirmou que as irregularidades devem ser investigadas pelas instâncias correspondentes
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2012 às 10h03.
Moscou - O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ganhador das eleições presidenciais de domingo, reconheceu nesta terça-feira que houve irregularidades durante a votação e pediu uma investigação.
'Certamente houve irregularidades. É preciso denunciá-las e deixar tudo claro para todos', afirmou Putin, citado pelas agências russas.
Putin, que venceu as presidenciais com 63,6% dos votos, afirmou que as irregularidades devem ser investigadas pelas instâncias correspondentes.
'Confio na máxima supervisão e controle da situação para que não haja nenhum problema', disse durante uma reunião com observadores eleitorais.
O primeiro-ministro russo considerou ainda o desentendimento dos opositores pela sua vitória eleitoral como 'elemento da luta política, que não tem relação com as eleições' e prometeu na segunda-feira que ordenaria à Comissão Eleitoral Central a investigação de 'possíveis irregularidades' durante uma reunião com três de seus oponentes nas eleições.
O grande ausente foi o líder comunista e segundo candidato mais votado (17,18%), Gennady Zyuganov, que se negou a comparecer após afirmar que não pode reconhecer as eleições 'como limpas, justas e honestas'.
Já o coordenador da missão de observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Tonino Picula, afirmou que 'as eleições foram injustas, apesar de algumas inovações no sistema eleitoral'.
Moscou - O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ganhador das eleições presidenciais de domingo, reconheceu nesta terça-feira que houve irregularidades durante a votação e pediu uma investigação.
'Certamente houve irregularidades. É preciso denunciá-las e deixar tudo claro para todos', afirmou Putin, citado pelas agências russas.
Putin, que venceu as presidenciais com 63,6% dos votos, afirmou que as irregularidades devem ser investigadas pelas instâncias correspondentes.
'Confio na máxima supervisão e controle da situação para que não haja nenhum problema', disse durante uma reunião com observadores eleitorais.
O primeiro-ministro russo considerou ainda o desentendimento dos opositores pela sua vitória eleitoral como 'elemento da luta política, que não tem relação com as eleições' e prometeu na segunda-feira que ordenaria à Comissão Eleitoral Central a investigação de 'possíveis irregularidades' durante uma reunião com três de seus oponentes nas eleições.
O grande ausente foi o líder comunista e segundo candidato mais votado (17,18%), Gennady Zyuganov, que se negou a comparecer após afirmar que não pode reconhecer as eleições 'como limpas, justas e honestas'.
Já o coordenador da missão de observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Tonino Picula, afirmou que 'as eleições foram injustas, apesar de algumas inovações no sistema eleitoral'.