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Putin perdoa mulheres presas por mensagens de texto

Mulheres enviaram mensagens de texto a conhecidos georgianos sobre as movimentações de equipamentos militares da Rússia às vésperas de uma guerra em 2008

Vladimir Putin: Presidente da Rússia foi criticado por grupos de direitos humanos (Mikhail Klimentyev/Reuters)

Vladimir Putin: Presidente da Rússia foi criticado por grupos de direitos humanos (Mikhail Klimentyev/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de julho de 2017 às 15h59.

Moscou - O presidente russo Vladimir Putin perdoou neste sábado (29) duas mulheres que haviam recebido sentenças de prisão por enviarem mensagens de texto a conhecidos georgianos sobre as movimentações de equipamentos militares da Rússia às vésperas de uma guerra em 2008.

Duas ordens publicadas pelo Kremlim afirmam que Annik Kesyan e Marina Dzhandzhgava não precisarão cumprir o restante de suas sentenças, citando princípios humanitários para justificar a decisão.

Kesyan e Dzhandzhgava foram consideradas culpadas por traição por enviarem mensagens de texto sobre a movimentação do exército russo perto da fronteira com a região separatista da Geórgia de Abkhazia, pouco antes da eclosão de uma guerra em 2008.

Kesyan foi sentenciada a oito anos de prisão, enquanto Dzhandzhgava recebeu 12 anos, de acordo com o Team 29, uma associação de advogados de São Petersburgo.

Putin já havia em março perdoado uma terceira mulher, Oksana Sevastidi, que também foi condenada por traição por enviar uma mensagem de texto para um conhecido georgiano sobre um trem carregando equipamento militar da Rússia.

Grupos de direitos humanos criticaram as condenações das mulheres.

O Team 29 disse em um artigo em seu site que, em abril de 2008, Kesyan havia enviado uma mensagem a um amigo dizendo "sim, eles estão se mexendo", após ser questionada se tanques russos estavam se movendo em Sochi.

Dzhandzhgava foi acusada de traição por enviar uma mensagem de texto a um conhecido georgiano sobre a movimentação de um trem carregando tropas russas, disse o Team 29.

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