Putin fecha agência de notícias russa
Com um decreto o presidente Vladimir Putin fechou a histórica agência de notícias russa Ria Novosti, que será substituída por uma nova agência
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h45.
Moscou - Com um decreto o presidente Vladimir Putin fechou a histórica agência de notícias russa Ria Novosti, que será substituída por uma nova agência para fortalecer a propaganda do Kremlin no exterior. O nome do novo veículo será Rossija Segodnia (Rússia hoje, na tradução do russo) e será comandada por Dmitri Kiseliov, jornalista televisivo e cabo de Putin, conhecido por ser fortemente anti-oposição e por declarações polêmicas, como quando afirmou ao vivo na televisão que "os corações dos gays deveriam ser queimados".
A rádio Golos Rossii (Voz da Rússia, na tradução do russo), velha arma de propaganda da União Soviética e que desde 1929 transmitia notícias em 44 línguas para 160 países também será encerrada. Sergey Ivanov, chefe da administração do Kremlin explica que as decisões foram tomadas para cortar gastos e aumentar a eficiência da mídia estatal. "A Rússia desenvolve uma política autônoma e defende seus próprios interesses nacionais", informou. Outras publicações afetadas foram os jornais Rossiskaia Gazeta e Rodina que deverão fazer uma fusão.
A Ria Novosti foi fundada em 1941 e possuí 80 escritórios no mundo. Há quem diga que as determinações do governo causarão o "funeral da imprensa russa".
Moscou - Com um decreto o presidente Vladimir Putin fechou a histórica agência de notícias russa Ria Novosti, que será substituída por uma nova agência para fortalecer a propaganda do Kremlin no exterior. O nome do novo veículo será Rossija Segodnia (Rússia hoje, na tradução do russo) e será comandada por Dmitri Kiseliov, jornalista televisivo e cabo de Putin, conhecido por ser fortemente anti-oposição e por declarações polêmicas, como quando afirmou ao vivo na televisão que "os corações dos gays deveriam ser queimados".
A rádio Golos Rossii (Voz da Rússia, na tradução do russo), velha arma de propaganda da União Soviética e que desde 1929 transmitia notícias em 44 línguas para 160 países também será encerrada. Sergey Ivanov, chefe da administração do Kremlin explica que as decisões foram tomadas para cortar gastos e aumentar a eficiência da mídia estatal. "A Rússia desenvolve uma política autônoma e defende seus próprios interesses nacionais", informou. Outras publicações afetadas foram os jornais Rossiskaia Gazeta e Rodina que deverão fazer uma fusão.
A Ria Novosti foi fundada em 1941 e possuí 80 escritórios no mundo. Há quem diga que as determinações do governo causarão o "funeral da imprensa russa".