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Putin fala em russofobia no centenário de genocídio armênio

Presidente russo acusou o Ocidente de adotar sanções econômicas contra Moscou por motivos puramente políticos

Presidente russo Vladimir Putin: "Infelizmente, agora em muitas regiões do mundo levanta sua cabeça o neofascismo, ao poder chegam os nacionalistas radicais, ganha força o antissemitismo e vemos manifestações de russofobia" (REUTERS/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 09h54.

Yerevan - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , advertiu nesta sexta-feira contra a russofobia, o nacionalismo radical e o antissemitismo durante a cerimônia pela ocasião do centenário do genocídio armênio sob o Império Otomano (1915).

"Infelizmente, agora em muitas regiões do mundo levanta sua cabeça o neofascismo, ao poder chegam os nacionalistas radicais, ganha força o antissemitismo e vemos manifestações de russofobia", disse Putin durante seu discurso.

O presidente russo, que fez estas afirmações em Tsitsernakaberd, complexo dedicado às vítimas do genocídio situado nos arredores da capital armênia, pediu que se pergunte quais são as causas dessas manifestações.

"Na hora de agir em regiões do mundo que são de uma grande importância, primeiro é preciso pensar no que vai acontecer depois, nas consequências", disse Putin, em clara alusão à política ocidental em países como a Ucrânia.

Em várias ocasiões, Putin acusou o Ocidente de adotar sanções econômicas contra Moscou por motivos puramente políticos, cujo objetivo é conter o desenvolvimento da Rússia e que não têm nada a ver com a política do Kremlin na Ucrânia.

"Sempre consideramos que nada pode justificar assassinatos maciços de pessoas", disse Putin, destacando que a Rússia impulsionou a aprovação de uma série de normas que constituem a base do direito internacional para a prevenção de crimes de genocídio.

O presidente russo lembrou que "centenas de milhares, milhões de armênios indefesos que tinham perdido seus lares, receberam refúgio no território da Rússia".

Acrescentou que os eventos ocorridos há cem anos foram recebidos na Rússia como uma "desgraça própria".

Putin é junto com o presidente francês, François Hollande, o principal convidado dos atos do centenário do considerado pelo papa Francisco como "o primeiro genocídio do século XX".

Também participam do ato representantes dos governos de outros países, como Estados Unidos, Alemanha e Argentina, que contará com a presença do chanceler Héctor Timmerman.

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"Infelizmente, agora em muitas regiões do mundo levanta sua cabeça o neofascismo, ao poder chegam os nacionalistas radicais, ganha força o antissemitismo e vemos manifestações de russofobia", disse Putin durante seu discurso.

O presidente russo, que fez estas afirmações em Tsitsernakaberd, complexo dedicado às vítimas do genocídio situado nos arredores da capital armênia, pediu que se pergunte quais são as causas dessas manifestações.

"Na hora de agir em regiões do mundo que são de uma grande importância, primeiro é preciso pensar no que vai acontecer depois, nas consequências", disse Putin, em clara alusão à política ocidental em países como a Ucrânia.

Em várias ocasiões, Putin acusou o Ocidente de adotar sanções econômicas contra Moscou por motivos puramente políticos, cujo objetivo é conter o desenvolvimento da Rússia e que não têm nada a ver com a política do Kremlin na Ucrânia.

"Sempre consideramos que nada pode justificar assassinatos maciços de pessoas", disse Putin, destacando que a Rússia impulsionou a aprovação de uma série de normas que constituem a base do direito internacional para a prevenção de crimes de genocídio.

O presidente russo lembrou que "centenas de milhares, milhões de armênios indefesos que tinham perdido seus lares, receberam refúgio no território da Rússia".

Acrescentou que os eventos ocorridos há cem anos foram recebidos na Rússia como uma "desgraça própria".

Putin é junto com o presidente francês, François Hollande, o principal convidado dos atos do centenário do considerado pelo papa Francisco como "o primeiro genocídio do século XX".

Também participam do ato representantes dos governos de outros países, como Estados Unidos, Alemanha e Argentina, que contará com a presença do chanceler Héctor Timmerman.

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