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Putin espera resultados positivos das negociações de Genebra

Vladimir Putin manifestou sua esperança de que as negociações em Genebra deem resultados positivos


	Vladimir Putin, presidente russo: "tenho grandes esperanças que os esforços que realizam os diplomatas em Genebra deem fruto"
 (Alexander Joe/AFP)

Vladimir Putin, presidente russo: "tenho grandes esperanças que os esforços que realizam os diplomatas em Genebra deem fruto" (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 10h27.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou nesta quinta-feira sua esperança de que as negociações a quatro lados em Genebra (Ucrânia, Rússia, EUA e União Europeia) deem resultados positivos.

"Tenho grandes esperanças que os esforços que realizam os diplomatas em Genebra deem fruto e permitam que nossos colegas e amigos ucranianos (...) cheguem ao consenso que garanta os interesses de todos os cidadãos do país, incluindo a população de fala russa do sudeste", declarou Putin à imprensa.

O chefe do Kremlin fez as afirmações a um grupo de veículos, entre eles a Agência Efe, ao final de seu tradicional programa "Linha Direta" no qual respondeu ao vivo pela TV às perguntas dos cidadãos durante quase quatro horas.

Durante o pronunciamento televisivo, Putin expressou sua confiança em não precisa fazer uso do direito que lhe outorgou em março passado o Senado russo para enviar tropas à Ucrânia.

"Confio muito em não precisar usar esse direito e que, com meios políticos e diplomáticos, conseguiremos resolver esses graves, para não dizer gravíssimos, problemas de hoje na Ucrânia", afirmou.

Em seguida, ao se reunir com a imprensa, manifestou que prefere não falar sobre as causas que poderiam levá-lo a tomar a decisão de utilizar esse direito.

"Não quero sequer falar disso, já que qualquer palavra pronunciada superficialmente nesta situação pode ser mal interpretada e repercutir negativamente no desenvolvimento dos eventos", assinalou.

Em 1º de março, Putin pediu e recebeu do Senado autorização para o uso do exército no território da Ucrânia depois que os dirigentes pró-Rússia da Crimeia, anexada pela Rússia em 21 de março, solicitaram ajuda militar a Moscou.

Putin também afirmou hoje que o segredo da solução da crise na Ucrânia é a garantia dos direitos dos cidadãos de fala russa no sudeste do país, dos quais grande parte é de russos étnicos.

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