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Putin e Obama abordam cooperação após atentado de Boston

Obama agradeceu a Putin as informações úteis fornecidas após as explosões ocorridas durante a Maratona de Boston, que deixaram três mortos e quase 300 feridos


	O presidente russo, Vladimir Putin: Putin lamentou na semana passada que "de forma direta ou indireta" os países ocidentais tenham apoiado os radicais islâmicos do Cáucaso Norte.
 (Alexey Nikolsky/AFP)

O presidente russo, Vladimir Putin: Putin lamentou na semana passada que "de forma direta ou indireta" os países ocidentais tenham apoiado os radicais islâmicos do Cáucaso Norte. (Alexey Nikolsky/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Moscou - Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Barack Obama, abordaram nesta segunda-feira a reativação da cooperação entre os serviços secretos de ambos os países após os atentados de Boston, que foram supostamente perpetrados por dois chechenos.

Segundo Yuri Ushakov, assessor do Kremlin, ambos os líderes concordaram em conversa telefônica que os serviços secretos dos dois países reativariam seus contatos, informam as agências locais.

Obama agradeceu a Putin as informações úteis fornecidas após as explosões ocorridas durante a Maratona de Boston, que deixaram três mortos e quase 300 feridos.

"A cooperação entre os serviços secretos na luta contra o terrorismo continua e se ativou nos últimos dias", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Putin e Obama destacaram também a importância da cooperação para garantir a segurança durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, balneário russo no Mar Negro, que acontecerão em fevereiro de 2014.

Putin lamentou na semana passada que "de forma direta ou indireta" os países ocidentais tenham apoiado os radicais islâmicos do Cáucaso Norte.


"Sempre me indignou quando nossos parceiros ocidentais e também os meios de comunicação ocidentais qualificavam como rebeldes e quase nunca como terroristas os terroristas do Cáucaso, que cometiam brutais, selvagens e sangrentos crimes por todo o país", criticou.

O presidente russo manifestou sua esperança de que o atentado de Boston aproxime as posturas da Rússia e Estados Unidos na luta contra as ameaças comuns.

"Sempre dissemos que não devemos nos limitar a fazer declarações, mas cooperar mais estreitamente. Agora, esses dois criminosos (os irmãos Tsarnaev, acusados do atentado em Boston) demonstraram que nossa tese é correta", avaliou. 

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