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Putin e Le Pen; presos em Londres…

Putin e Le Pen O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu em Moscou a candidata de ultradireita à Presidência da França, Marine Le Pen. Putin disse que Le Pen representa um espectro da política europeia que “evolui muito rápido”, mas que “não quer ter nenhuma influência” nas eleições francesas, marcadas para o próximo dia 23 de […]

LE PEN E PUTIN: o russo disse que “não quer ter nenhuma influência” nas eleições francesas / Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin/ Via Reuters
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2017 às 19h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h00.

Putin e Le Pen

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu em Moscou a candidata de ultradireita à Presidência da França, Marine Le Pen. Putin disse que Le Pen representa um espectro da política europeia que “evolui muito rápido”, mas que “não quer ter nenhuma influência” nas eleições francesas, marcadas para o próximo dia 23 de abril. Le Pen, por sua vez, disse que é “partidária de desenvolver relações com a Rússia” devido à “longa história” que une os países. Ao contrário de muitos colegas europeus, Le Pen não é contra a anexação da Crimeia, ex-território ucraniano que passou a fazer parte da Rússia em 2014.

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Presos em Londres

A polícia de Londres prendeu 11 suspeitos de ajudar a planejar um ataque próximo ao Parlamento britânico, em Londres, na quinta-feira. O britânico Khalid Masood, de 52 anos, atropelou pedestres e esfaqueou um policial, e a polícia acredita se tratar de um atentado terrorista. O número de mortos subiu de quatro para cinco nesta sexta-feira e pelo menos 50 pessoas ficaram feridas. Masood, morto por um policial, já havia sido condenado por porte de armas e assaltos, e o Estado Islâmico o classificou como seu “soldado”. Enquanto isso, na Bélgica, um homem foi acusado de “tentativa de homicídio de caráter terrorista” ao avançar em alta velocidade numa zona comercial. Tunisiano com nacionalidade francesa, ele levava facas e uma arma, mas não houve mortes.

Aniversário da UE

A União Europeia completa 60 anos no sábado 25, e uma pesquisa divulgada pelo instituto Ipsos mostra que, para 46% dos europeus, o bloco de 27 países tornou a Europa mais forte. Entre os entrevistados, 24% avaliam que a UE enfraqueceu o continente e 17% não enxergam diferença. No Reino Unido, onde pouco mais da metade da população preferiu deixar a UE num referendo no ano passado, 40% acreditam nos benefícios do bloco — uma taxa maior do que a de países como França (33%) e Bélgica (34%). Os espanhóis são os que mais têm visão positiva da UE (55%).

O aviso de Juncker

Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que o apoio do presidente americano, Donald Trump, ao Brexit é “irritante”. Juncker contou que, quando o vice americano, Mike Pence, visitou Bruxelas, ele o alertou que o fim da UE significaria uma guerra nos Balcãs — região da Europa Oriental que inclui países como Bósnia e Sérvia. “Se os deixarmos sozinhos, teremos guerra novamente”, disse.

Oleoduto de Trump

Mesmo diante da pressão de ambientalistas, o Departamento de Estado americano autorizou uma empresa canadense a iniciar as obras do oleoduto Keystone XL, que trará petróleo do Canadá. O projeto havia sido vetado pelo ex-presidente Barack Obama por seus impactos ambientais. O presidente Donald Trump disse que foi um “grande dia para os empregos dos americanos e um momento histórico para a América do Norte” e afirmou que a obra, de 8 bilhões de dólares, atende aos interesses dos Estados Unidos.

Mubarak livre

Após mais de quatro anos de prisão, o ex-ditador Hosni Mubarak foi solto nesta sexta-feira. Mubarak estava detido num hospital no Cairo depois de ser condenado, em 2012, pela morte de 239 manifestantes durante protestos contra seu governo. Aos 88 anos, ele foi inocentado por um tribunal egípcio em fevereiro. Em 2011, as manifestações contra Mubarak levaram à queda do ditador e fizeram parte de um movimento que ficou conhecido como Primavera Árabe e derrubou diferentes ditadores na região.

Twitter pago?

O Twitter pode estar estudando a possibilidade de construir uma versão paga da plataforma Tweetdeck, usada por profissionais de redes sociais para agendamento de posts e gerenciamento de múltiplas contas. Embora não tenha declarado abertamente a intenção, a empresa lançou uma pesquisa para averiguar se usuários teriam interesse em uma “nova” e “melhorada” interface do Tweetdeck. Seria a primeira vez que o Twitter cobraria por um produto. No último trimestre de 2016, a rede social teve o menor crescimento de faturamento da história, sua base de usuários segue estagnada em 319 milhões e sua receita com anúncios vem caindo todos os anos.

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