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Putin diz que países europeus chantageiam governo ucraniano

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou que os países europeus pressionam e chantageiam a Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin: "veremos se a Ucrânia e o governo ucraniano vão ceder a esta chantagem", disse (Beawiharta/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 12h30.

São Petersburgo  - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , denunciou nesta sexta-feira que os países europeus pressionam e chantageiam a Ucrânia para que o país firme o acordo de associação à União Europeia .

"De fato, temos ouvido ameaças de nossos sócios europeus à Ucrânia, inclusive de impulsionar a realização de ações de maciços protestos", disse o chefe do Kremlin em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ao término de uma rodada de consultas bilaterais.

"Isto é pressão é chantagem. Nos próximos dias veremos se a Ucrânia e o governo ucraniano vão ceder a esta chantagem", acrescentou Putin.

As autoridades ucranianas anunciaram ontem a suspensão das negociações para assinatura do acordo de associação que estava prevista para ocorrer durante a cúpula da União Europeia com a Associação Oriental, que aconteceria em Vilnius no final de mês.

"A decisão (...) foi difícil, mas a única possível na situação econômica criada na Ucrânia. Esta decisão está ditada exclusivamente por motivos econômicos", declarou o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, na ocasião.

O presidente russo advertiu hoje que a assinatura do acordo com a União Europeia "pode matar setores completos da economia" da Ucrânia, país onde a oposição acusou o governo de renunciar à associação com a UE devido às pressões da Rússia.

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"Isto é pressão é chantagem. Nos próximos dias veremos se a Ucrânia e o governo ucraniano vão ceder a esta chantagem", acrescentou Putin.

As autoridades ucranianas anunciaram ontem a suspensão das negociações para assinatura do acordo de associação que estava prevista para ocorrer durante a cúpula da União Europeia com a Associação Oriental, que aconteceria em Vilnius no final de mês.

"A decisão (...) foi difícil, mas a única possível na situação econômica criada na Ucrânia. Esta decisão está ditada exclusivamente por motivos econômicos", declarou o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, na ocasião.

O presidente russo advertiu hoje que a assinatura do acordo com a União Europeia "pode matar setores completos da economia" da Ucrânia, país onde a oposição acusou o governo de renunciar à associação com a UE devido às pressões da Rússia.

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