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Putin diz esperar evitar cobrança por gás importado

O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou esperança de que não haja necessidade de cobrar antecipadamente pelo gás russo que a Ucrânia importa


	Vladimir Putin: "espero que não cheguemos à situação de recorrer a pagamentos adiantados"
 (RIA-NOVOSTI/AFP)

Vladimir Putin: "espero que não cheguemos à situação de recorrer a pagamentos adiantados" (RIA-NOVOSTI/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 13h15.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou nesta quarta-feira sua esperança de que não haja necessidade de cobrar antecipadamente pelo gás russo que a Ucrânia importa.

"Espero que não cheguemos à situação de precisar recorrer a pagamentos adiantados", disse Putin em reunião com o governo.

O governante acrescentou: "Se os pagamentos começarem nas quantidades estipuladas, o governo russo terá que determinar a que compromissos estaria disposto a chegar em sua futura parceria de gás com os parceiros ucranianos".

Enquanto isso, o ministro da Energia russo, Aleksandr Novak, informou durante a mesma reunião que Ucrânia admitiu uma dívida equivalente a US$ 2,237 bilhões pelo gás adquirido entre novembro de 2013 e março deste ano.

O presidente do monopólio russo Gazprom, Alexei Miller, advertiu ontem que Moscou "fechará a torneira" para Kiev se a Ucrânia não pagar a fatura no valor de US$ 1,66 bilhão em conceito de pagamento antecipado pelo consumo estimado de gás na Ucrânia durante o mês de junho.

Além disso, a Ucrânia deve pagar outros US$ 500 milhões, até 7 de junho, pelo gás que importou em maio.

Até o momento, a estatal de gás ucraniana Naftogaz se negou a pagar a fatura apresentada pela russa Gazprom pelo consumo estimado de junho.

Kiev aceitaria saldar sua dívida pelo gás russo se Moscou lhe cobrasse US$ 268,5 por metros cúbicos do hidrocarboneto, enquanto a Gazprom insiste que o preço atual que a companhia ucraniana deve pagar é de US$ 485 por mil metros cúbicos.

Moscou eliminou todos os descontos a Kiev após a queda de Viktor Yanukovich, ao que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha rebaixado o combustível azul para US$ 268,5 em dezembro passado.

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