Putin disse que Hillary perdeu de forma "humilhante"
Putin elogiou Trump e disse que "ninguém acreditava" em seu vitória, salvo a Rússia
EFE
Publicado em 24 de dezembro de 2016 às 13h57.
Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , elogiou o líder russo, Vladimir Putin, por ter dito que Hillary Clinton e o Partido Democrata perderam de maneira "humilhante".
"Vladimir Putin disse sobre Hillary e os Democratas: 'Na minha opinião, isto é humilhante. Uma pessoa deve ser capaz de perder com dignidade' Tão certo!", escreveu Trump em sua conta no Twitter na sexta-feira pela noite.
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A mensagem do magnata se referia às palavras de Putin em entrevista coletiva na qual disparou contra os democratas e o governo de Barack Obama, enquanto elogiou Trump e disse que "ninguém acreditava" em seu vitória, salvo a Rússia.
O Partido Democrata "não só perdeu as eleições presidenciais, mas também o Senado e o Congresso, onde os republicanos têm maioria. Isto também é obra minha?", disse ontem Putin em tom de provocação.
O governo de Obama investiga em seu último mês o alcance dos ciberataques russos ao Partido Democrato para favorecer Trump nas eleições, algo que o Kremlin nega e ao qual o presidente eleito não dá crédito.
Trump publicou na sexta-feira uma felicitação de Natal que foi enviada a ele pelo líder russo, na qual expressava seu desejo de que ambos países possam "restaurar um marco de cooperação bilateral" e "a estabilidade e segurança do mundo moderno".
"Espero que ambas as partes sejamos capazes de estar à altura desses pensamentos e não tenhamos que percorrer um caminho alternativo", afirmou Trump, que passa estes dias festivos em seu clube privado em Palm Beach, ao norte de Miami (Flórida).
Na carta, enviada em 15 de dezembro ao magnata republicano, Putin ressalta a importância de "restaurar" as relações bilaterais perante os "sérios desafios globais e regionais" que ambas nações tiveram que enfrentar em anos recentes.
Esta boa sintonia entre ambos líderes poderia ter um grande impacto na geopolítica mundial.
Papel-chave nisso tem noemado secretário de Estado de Trump Rex Tillerson, chefe executivo da companhia petrolífera Exxonmobil e com provados vínculos com Moscou. EFE