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Putin considera mísseis da Coreia do Norte "inadmissíveis"

Por outro lado, o presidente russo afirmou que é necessário "deixar de intimidar" o país para se buscar uma solução pacífica

Vladimir Putin: "Quero ressaltar que somos absolutamente contra a ampliação do grupo nuclear", disse o líder (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

Vladimir Putin: "Quero ressaltar que somos absolutamente contra a ampliação do grupo nuclear", disse o líder (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de maio de 2017 às 09h02.

Última atualização em 30 de maio de 2017 às 11h37.

Pequim - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse considerar "inadmissíveis" os lançamentos de mísseis e testes nucleares da Coreia do Norte, mas opinou que é preciso parar de "intimidar" o regime de Kim Jong-un.

"Quero ressaltar que somos absolutamente contra a ampliação do grupo nuclear, entre outros com a Coreia do Norte", disse Putin em entrevista coletiva na capital chinesa, onde participou no Fórum das Novas Rotas da Seda.

De acordo com o governante russo, os testes nucleares de Pyongyang são "inadmissíveis", mas ressaltou que "é preciso voltar ao diálogo" com a Coreia do Norte, "deixar de intimidá-la e encontrar meios para a solução pacífica desses problemas".

"No que se refere a este lançamento, imediatamente depois que foi efetuado o ministro de Defesa (Serguei Choigu) me informou. Não representou perigo algum para nós", disse o chefe do Kremlin.

A Coreia do Norte confirmou nesta segunda-feira o lançamento feito com sucesso no domingo de um novo tipo de míssil de médio a longo alcance batizado como Hwasong 12, capaz de carregar uma ogiva nuclear "de grande tamanho", segundo informou a agência estatal norte-coreana "KCNA".

O governo dos Estados Unidos advertiu a Coreia do Norte no domingo que seu recente teste de míssil não é o caminho para um possível diálogo.

A Casa Branca emitiu um comunicado no qual expressou que esta última "provocação" do regime de Kim Jong-un deve servir de "chamado a todas as nações para implementarem sanções muito mais fortes"

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