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Putin alerta contra o uso de grupos anti-Kremlin

Presidente russo solicitou a serviço oficial de segurança que trabalhe para garantir que a Rússia não siga o que chamou de exemplo da Ucrânia

Presidente da Rússia, Vladimir Putin: "Nós devemos diferenciar claramente o ativismo de oposição legal, como aquele em qualquer país democrático, do extremismo" (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 10h05.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , disse nesta segunda-feira ao serviço oficial de segurança FSB que trabalhe para garantir que a Rússia não siga o que chamou de exemplo da Ucrânia , ao permitir que o Ocidente use grupos locais para objetivos "destrutivos".

As observações de Putin sinalizam sua preocupação de que o Ocidente possa usar organizações não governamentais para alimentar a dissidência na Rússia, apesar da repressão contra grupos com financiamento externo desde a realização de grandes protestos contra ele no inverno de 2011/2012.

O mandatário russo também pediu à FSB, principal sucessora da polícia de segurança soviética KGB, para que não baixe a guarda na vigilância do Ártico e da região sul, visando prevenir ataques contra a Rússia.

"Nós devemos diferenciar claramente o ativismo de oposição legal, como aquele em qualquer país democrático, do extremismo, que é baseado no ódio, incitando a discórdia nacional e internacional, e desafiando a lei e a constituição", disse Putin, segundo a mídia russa, durante uma reunião com dirigentes da FSB.

"Precisamos distinguir entre oponentes civilizados às autoridades e aqueles que servem a interesses nacional estrangeiros que prejudicam o nosso país", disse.

A Rússia acusou o Ocidente de apoiar os protestos em Kiev que culminaram com a deposição do presidente ucraniano pró-Rússia, Viktor Yanukovich. O Ocidente nega a acusação.

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Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , disse nesta segunda-feira ao serviço oficial de segurança FSB que trabalhe para garantir que a Rússia não siga o que chamou de exemplo da Ucrânia , ao permitir que o Ocidente use grupos locais para objetivos "destrutivos".

As observações de Putin sinalizam sua preocupação de que o Ocidente possa usar organizações não governamentais para alimentar a dissidência na Rússia, apesar da repressão contra grupos com financiamento externo desde a realização de grandes protestos contra ele no inverno de 2011/2012.

O mandatário russo também pediu à FSB, principal sucessora da polícia de segurança soviética KGB, para que não baixe a guarda na vigilância do Ártico e da região sul, visando prevenir ataques contra a Rússia.

"Nós devemos diferenciar claramente o ativismo de oposição legal, como aquele em qualquer país democrático, do extremismo, que é baseado no ódio, incitando a discórdia nacional e internacional, e desafiando a lei e a constituição", disse Putin, segundo a mídia russa, durante uma reunião com dirigentes da FSB.

"Precisamos distinguir entre oponentes civilizados às autoridades e aqueles que servem a interesses nacional estrangeiros que prejudicam o nosso país", disse.

A Rússia acusou o Ocidente de apoiar os protestos em Kiev que culminaram com a deposição do presidente ucraniano pró-Rússia, Viktor Yanukovich. O Ocidente nega a acusação.

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