Pussy Riot diz que anistia é para melhorar imagem da Rússia
Segundo Nadezhda Tolokonnikova, ato não foi um gesto humanitário
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 11h53.
Moscou - Uma das duas integrantes libertadas da banda de punk Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova, disse nesta sexta-feira que a libertação delas teve como único objetivo melhorar a imagem da Rússia antes da Olimpíada de Inverno, que o país sediará, e que o ato não foi um gesto humanitário.
Tolokonnikova, de 24 anos, e Maria Alyokhina, de 25, foram soltas por conta de uma anistia do Kremlin, depois de cumprir mais de 21 meses de uma sentença de dois anos de prisão por realizar um protesto contra o presidente Vladimir Putin dentro da principal catedral ortodoxa em Moscou.
Tolokonnikova afirmou que os Jogos Olímpicos de Inverno, que será realizado em fevereiro em Sochi, são um projeto de Putin e que qualquer um que vá aos jogos estaria o apoiando.
"Com as Olimpíadas se aproximando, Vladimir Vladimirovich (Putin) não quer o seu projeto favorito arruinado", declarou Tolokonnikova.
Na semana passada, Putin também perdoou Mikhail Khodorkovsky, ex-magnata do petróleo, visto pelos adversários do Kremlin como prisioneiro político. Ele passou mais de dez anos na prisão.
"A anistia não tem nada a ver com humanismo. As autoridades somente fizeram isso por causa da pressão das sociedades russa e ocidental", afirmou Tolokonnikova, em entrevista, com Alyokhina ao seu lado. "Pode haver mais repressão depois das Olimpíadas", acrescentou.
"Você pode gostar disso ou não, mas ir aos Jogos na Rússia é aceitar a situação política interna no país, aceitar o rumo tomado por uma pessoa que está interessada nas Olimpíadas acima de tudo - Vladimir Putin", declarou Tolokonnikova.
Alyokhina disse que a Igreja Ortodoxa Russa, cujo líder viu o protesto da banda em fevereiro de 2012 como parte de um ataque à principal religião do país, teve um papel na prisão das três integrantes da banda. A terceira mulher presa foi libertada no ano passado.
As duas mulheres anistiadas disseram que continuariam na Rússia e que se concentrariam agora em lutar para melhorar as condições das prisões no país.
Moscou - Uma das duas integrantes libertadas da banda de punk Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova, disse nesta sexta-feira que a libertação delas teve como único objetivo melhorar a imagem da Rússia antes da Olimpíada de Inverno, que o país sediará, e que o ato não foi um gesto humanitário.
Tolokonnikova, de 24 anos, e Maria Alyokhina, de 25, foram soltas por conta de uma anistia do Kremlin, depois de cumprir mais de 21 meses de uma sentença de dois anos de prisão por realizar um protesto contra o presidente Vladimir Putin dentro da principal catedral ortodoxa em Moscou.
Tolokonnikova afirmou que os Jogos Olímpicos de Inverno, que será realizado em fevereiro em Sochi, são um projeto de Putin e que qualquer um que vá aos jogos estaria o apoiando.
"Com as Olimpíadas se aproximando, Vladimir Vladimirovich (Putin) não quer o seu projeto favorito arruinado", declarou Tolokonnikova.
Na semana passada, Putin também perdoou Mikhail Khodorkovsky, ex-magnata do petróleo, visto pelos adversários do Kremlin como prisioneiro político. Ele passou mais de dez anos na prisão.
"A anistia não tem nada a ver com humanismo. As autoridades somente fizeram isso por causa da pressão das sociedades russa e ocidental", afirmou Tolokonnikova, em entrevista, com Alyokhina ao seu lado. "Pode haver mais repressão depois das Olimpíadas", acrescentou.
"Você pode gostar disso ou não, mas ir aos Jogos na Rússia é aceitar a situação política interna no país, aceitar o rumo tomado por uma pessoa que está interessada nas Olimpíadas acima de tudo - Vladimir Putin", declarou Tolokonnikova.
Alyokhina disse que a Igreja Ortodoxa Russa, cujo líder viu o protesto da banda em fevereiro de 2012 como parte de um ataque à principal religião do país, teve um papel na prisão das três integrantes da banda. A terceira mulher presa foi libertada no ano passado.
As duas mulheres anistiadas disseram que continuariam na Rússia e que se concentrariam agora em lutar para melhorar as condições das prisões no país.