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PT prepara reabilitação de mais um 'aloprado'

José Giácomo Baccarin, tesoureiro da campanha de Aloizio Mercadante, tem simpatia de Palocci e deve ser reabilitado

Entre petistas existe uma avaliação de que o ex-tesoureiro de Mercadante "entrou de gaiato" na história do dossiê antitucano e foi, portanto, injustiçado (Wikimedia Commons)

Entre petistas existe uma avaliação de que o ex-tesoureiro de Mercadante "entrou de gaiato" na história do dossiê antitucano e foi, portanto, injustiçado (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 08h25.

São Paulo - Depois de promover a volta do ex-vereador Hamilton Lacerda às atividades partidárias, há duas semanas, o PT agora tenta reabilitar outro "aloprado". Trata-se de José Giácomo Baccarin, tesoureiro da campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2006. Ele chegou a ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por crime eleitoral por uma suposta tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos naquele ano. O inquérito foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Baccarin, que foi primeiro suplente de Mercadante no Senado, foi indicado pelo presidente do PT-SP, deputado estadual Edinho Silva, para ser o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de São Paulo. Ele disputa o posto com Wellington Diniz, secretário de movimentos sociais do PT-SP, indicado por Paulo Teixeira, líder do partido na Câmara dos Deputados. Conta com a simpatia dos ministros Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Antonio Palocci (Casa Civil), e é, por ora, o favorito na disputa.

A Superintendência do Incra de São Paulo comanda 133 cargos, dos quais 20 são de confiança. Em 2010, a autarquia gastou R$ 82 milhões com atividades desenvolvidas no Estado. Seu orçamento para 2011 ainda não foi definido.

A indicação de Baccarin, que é professor de agronomia e ex-prefeito de Jaboticabal (SP), seria uma forma de compensá-lo pelas acusações sofridas em 2006. Entre petistas existe uma avaliação de que o ex-tesoureiro "entrou de gaiato" na história do dossiê antitucano e foi, portanto, injustiçado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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