Mundo

PSDB paulista chega sem unidade a convenção estadual

César Gontijo não aceita retirar a candidatura e deve disputar a reeleição para secretário-geral, causando conflito de interesses

Geraldo Alckmin começou a articular diretamente um acordo entre diferentes alas do partido, mas não obteve a garantia de que um racha será evitado (Milton Michida/Gov de SP)

Geraldo Alckmin começou a articular diretamente um acordo entre diferentes alas do partido, mas não obteve a garantia de que um racha será evitado (Milton Michida/Gov de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 09h26.

São Paulo - Nas vésperas da convenção estadual do PSDB, o partido não conseguiu bater o martelo em torno dos nomes que irão compor a Executiva da legenda no Estado de São Paulo, principal reduto oposicionista do País. O governador Geraldo Alckmin começou a articular diretamente um acordo entre diferentes alas do partido, mas não obteve a garantia de que um racha será evitado no encontro da sigla, marcado para amanhã, na Assembleia Legislativa paulista.

Em um jantar na segunda-feira, os secretários do governo Alckmin fecharam um acordo com a bancada de deputados federais para que o novo presidente da legenda seja o deputado estadual Pedro Tobias, que conta com o apoio de Alckmin. Também fecharam questão em torno do deputado federal Vaz de Lima, que foi líder do governo na Assembleia na gestão de José Serra, para a secretaria-geral.

Ocorre que o atual secretário-geral, César Gontijo, não aceita retirar a candidatura e deve disputar a reeleição. Com bom trânsito na base do PSDB, o tucano conta com o apoio do secretário paulista de Energia, José Aníbal, um dos cotados na legenda para disputar a Prefeitura em 2012.

Alckmin ligou na quarta-feira para Gontijo e o sondou sobre a possibilidade dele retirar a sua candidatura. A reportagem apurou que Gontijo não pretende desistir da disputa. Os deputados federais também informaram aos emissários de Alckmin que não querem disputar a secretaria-geral no voto e que, se Gontijo insistir, os parlamentares vão se retirar da composição da Executiva estadual. "Não vamos aceitar disputa avulsa. Se isso acontecer, o acordo está rompido", afirmou um dos deputados federais envolvidos nas negociações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrises em empresasMetrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolíticaPSDBsao-paulo

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos