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PSDB impõe condições para apoio ao PSB em BH

Entre os "pontos essenciais" apresentados pelos tucanos está a participação formal do partido na aliança e uma fatia maior no governo em caso de vitória da chapa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 18h38.

Belo Horizonte - O PSDB mineiro encostou na parede o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e impôs hoje condições para que o partido mantenha o apoio à reeleição do socialista. Entre os "pontos essenciais" apresentados pelos tucanos está a participação formal do partido na aliança e uma fatia maior no governo em caso de vitória da chapa. Mas deram a entender que aceitam a indicação do candidato a vice pelo PT, que ainda definirá em processo interno se continuará ao lado de Lacerda ou se terá candidato próprio no pleito.

Pela manhã, os presidentes dos diretórios tucanos de Minas e de Belo Horizonte, respectivamente o deputado federal Marcus Pestana e o deputado estadual João Leite, reuniram-se na residência de Lacerda com o prefeito e o presidente do diretório estadual do PSB, o ex-ministro Walfrido Mares Guia. Segundo Pestana, o encontro foi realizado para que os tucanos apresentassem as "diretrizes e expectativas para a construção de um novo patamar na aliança".

Em 2008, o socialista foi eleito com o apoio do então governador e atual senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro Fernando Pimentel (PT), a quem Lacerda sucedeu na prefeitura da capital. Mas, por imposição da direção petista, os tucanos participaram apenas informalmente da aliança. Pestana afirma que, este ano, além de integrar formalmente a coligação, a legenda quer ter poder de decisão nos rumos da campanha eleitoral. "Alguns (pontos) são fundamentais, como a coligação clara, formal, transparente, a participação na coordenação da campanha e na discussão do programa de governo", declarou.

Depois de 16 anos de mandatos do PT e PSB na prefeitura, o PSDB voltou ao Executivo municipal justamente com a eleição de Lacerda e hoje comanda órgãos importantes como as secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), entre outros. Mas, de acordo com Pestana, o espaço ainda é pouco e o partido quer "a participação no futuro governo". "Uma participação maior, proporcional ao nosso peso político. Afinal, é o maior partido de Minas, tem o governador Antonio Anastasia e o líder maior, que é o senador Aécio Neves", salientou.

Mas as lideranças tucanas deram a entender que aceitam que o PT indique o candidato a vice, apesar de considerarem que isso não influenciará na decisão do partido de participar ou não da aliança. "O PT não tem mais democracia interna. Tem um comando sólido do Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), que tirou a Marta em São Paulo. Aqui em Belo Horizonte, o Lula já direcionou para que seja o apoio a Marcio Lacerda", alfinetou o tucano. Mas ele ressaltou que outra condição para que o PSDB integre a coligação é que "o vice-prefeito encarne o espírito da aliança". "Não pode ser uma pessoa que produza dissenso, divergência, conflito. Não pode ficar pensando em 2016. O foco é 2012", disse, referindo-se ao atual vice-prefeito, o petista Roberto Carvalho, que entrou em rota de colisão com Lacerda ainda no início do governo e é um dos principais defensores da candidatura própria do PT.

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Belo Horizonte - O PSDB mineiro encostou na parede o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e impôs hoje condições para que o partido mantenha o apoio à reeleição do socialista. Entre os "pontos essenciais" apresentados pelos tucanos está a participação formal do partido na aliança e uma fatia maior no governo em caso de vitória da chapa. Mas deram a entender que aceitam a indicação do candidato a vice pelo PT, que ainda definirá em processo interno se continuará ao lado de Lacerda ou se terá candidato próprio no pleito.

Pela manhã, os presidentes dos diretórios tucanos de Minas e de Belo Horizonte, respectivamente o deputado federal Marcus Pestana e o deputado estadual João Leite, reuniram-se na residência de Lacerda com o prefeito e o presidente do diretório estadual do PSB, o ex-ministro Walfrido Mares Guia. Segundo Pestana, o encontro foi realizado para que os tucanos apresentassem as "diretrizes e expectativas para a construção de um novo patamar na aliança".

Em 2008, o socialista foi eleito com o apoio do então governador e atual senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro Fernando Pimentel (PT), a quem Lacerda sucedeu na prefeitura da capital. Mas, por imposição da direção petista, os tucanos participaram apenas informalmente da aliança. Pestana afirma que, este ano, além de integrar formalmente a coligação, a legenda quer ter poder de decisão nos rumos da campanha eleitoral. "Alguns (pontos) são fundamentais, como a coligação clara, formal, transparente, a participação na coordenação da campanha e na discussão do programa de governo", declarou.

Depois de 16 anos de mandatos do PT e PSB na prefeitura, o PSDB voltou ao Executivo municipal justamente com a eleição de Lacerda e hoje comanda órgãos importantes como as secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), entre outros. Mas, de acordo com Pestana, o espaço ainda é pouco e o partido quer "a participação no futuro governo". "Uma participação maior, proporcional ao nosso peso político. Afinal, é o maior partido de Minas, tem o governador Antonio Anastasia e o líder maior, que é o senador Aécio Neves", salientou.

Mas as lideranças tucanas deram a entender que aceitam que o PT indique o candidato a vice, apesar de considerarem que isso não influenciará na decisão do partido de participar ou não da aliança. "O PT não tem mais democracia interna. Tem um comando sólido do Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), que tirou a Marta em São Paulo. Aqui em Belo Horizonte, o Lula já direcionou para que seja o apoio a Marcio Lacerda", alfinetou o tucano. Mas ele ressaltou que outra condição para que o PSDB integre a coligação é que "o vice-prefeito encarne o espírito da aliança". "Não pode ser uma pessoa que produza dissenso, divergência, conflito. Não pode ficar pensando em 2016. O foco é 2012", disse, referindo-se ao atual vice-prefeito, o petista Roberto Carvalho, que entrou em rota de colisão com Lacerda ainda no início do governo e é um dos principais defensores da candidatura própria do PT.

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