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Protestos por morte de negros devem reunir milhares nos EUA

Eles protestam contra as mortes de negros desarmados pela polícia norte-americana e também querem pressionar o Congresso a proteger os cidadãos

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	Manifestantes: em Nova York, a marcha deve levar cerca de 44 mil pessoas
 (Timothy A. Clary/AFP)

Manifestantes: em Nova York, a marcha deve levar cerca de 44 mil pessoas (Timothy A. Clary/AFP)

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Ian Simpson

Publicado em 13 de dezembro de 2014 às, 12h10.

washington - Milhares de manifestantes são esperados em Washington e Nova York neste sábado para protestar contra as mortes de negros desarmados pela polícia norte-americana. Eles também querem pressionar o Congresso a proteger os cidadãos.

Organizadores afirmaram que o protesto deve ser o maior contra as táticas da polícia e a morte de negros por policiais de Nova York, Cleveland e Ferguson, no Missouri.

A falta de acusações formais por júris nos casos de Nova York e Ferguson alimentou protestos em todos os EUA.

“Precisamos mais do que apenas palavras, precisamos ações legislativas que mudem as coisas nos livros e nas ruas”, afirmou em comunicado o líder de direitos civis Reverendo Al Sharpton. Sua instituição, a Aliança pela Ação Nacional, está se dirigindo ao protesto.

Sharpton afirmou que o Congresso precisa aprovar uma legislação que permita que promotores federais assumam casos envolvendo a polícia. Segundo ele, há um conflito de interesses quando promotores locais, que trabalham com a polícia regularmente, investigam os próprios colegas.

O protesto de Washington terá a presença das famílias de Eric Garner e Akai Gurley, que foram mortos pela polícia de Nova York; Trayvon Martin, morto por um vigia na Flórida em 2012; e Michael Brown, assassinado por um policial em Ferguson.

A marcha começará ao meio-dia (15h no horário de Brasília) e bloqueará a Avenida Pensilvânia entre a Casa Branca e o Capitólio. Manifestantes devem chegar de ônibus desde locais como Flórida, Connecticut e Pittsburg, de acordo com o website dos organizadores.

Em Nova York, a marcha deve levar cerca de 44 mil pessoas e tem o objetivo de reanimar os manifestantes que arrefeceram após o grande júri ter se negado a indiciar o policial que matou Garner com um golpe conhecido como “mata-leão”, disseram organizadores.

“É temporada de negros agora”, afirmou em comunicado a co-organizadora da marcha de Nova York, Umaara Elliott, referindo-se ao hábito norte-americano de caçar.

“Então exigimos que alguma ação seja tomada em todos os níveis de governo, para assegurar que essas mortes racistas pela polícia finalmente cessem.” A marcha deve começar às 14 horas (17 horas em Brasília) na Washington Square, seguir para o centro de Manhattan e se dirigir até a sede do Departamento de Polícia de Nova York, no sul da ilha.

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