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Protestos na Tailândia deixam um morto e cinco feridos

Confrontos ocorreram quando manifestantes bloquearam colégios eleitorais em uma tentativa de interromper a votação antecipada para as eleições nacionais

Manifestante anti-governo tenta bloquear a entrada de um colégio eleitoral durante um protesto em Bangcoc, na Tailândia (Damir Sagolj/Reuters)

Manifestante anti-governo tenta bloquear a entrada de um colégio eleitoral durante um protesto em Bangcoc, na Tailândia (Damir Sagolj/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 08h29.

Bangcoc - Uma pessoa morreu e pelo menos outras cinco ficaram feridas em meio a confrontos entre facções políticas rivais na capital da Tailândia neste final de semana, quando manifestantes bloquearam colégios eleitorais em uma tentativa de interromper a votação antecipada para as eleições nacionais, marcadas para 2 de fevereiro.

Suthin Taratin foi morto a tiros enquanto tentava dissuadir eleitores em um templo budista no subúrbio oriental de Bangcoc. A polícia informou que mais cinco pessoas foram feridas.

A morte tende a aumentar as tensões, quando manifestantes tentam impedir votações por todo o país, em um impasse entre opositores e o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra. De acordo com as leis tailandesas, eleitores já registrados podem votar antes da eleição principal.

A comissão de eleição da Tailândia informou que cancelou a votação em 50 bases eleitorais de Bangcoc, quando deparou com protestantes, que em alguns casos fecharam algumas entradas com cadeados.

Os oposicionistas alegam que o governo da primeira-ministra segue a favor de seu irmão, Thaksin Shinawatra, deposto do cargo de premiê em um golpe militar em 2006. Eles almejam uma reforma política para reduzir a corrupção e a influência de políticos populistas, como dos irmãos Shinawatra.

O Tribunal Constitucional da Tailândia informou, na última sexta-feira, que as eleições do dia 2 de fevereiro podem ser adiadas, o que adicionou pressão sobre o governo da primeira-ministra. A corte comunicou que a constituição não proíbe o adiamento no caso de emergência ou de outros motivos que possam impedir que as eleições sigam com segurança.

A comissão eleitoral do país já sugeriu adiamento para o dia 4 de maio, mas membros do governo ainda avaliam a possibilidade.

Até o momento, 28 distritos eleitorais não conseguiram registrar candidatos depois que os manifestantes bloquearam as votações. Fonte: Dow Jones Newswires.

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