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Protestos e greves interrompem voos e param a França

O protesto, realizado por taxistas em todo o país, coincidiu com uma paralisação de controladores de tráfego aéreo


	Protesto de taxistas contra Uber: eles combatem o que dizem ser a competição injusta por parte de motoristas que trabalham para serviços de viagens privados
 (Jaoued Idammou/AFP Photo)

Protesto de taxistas contra Uber: eles combatem o que dizem ser a competição injusta por parte de motoristas que trabalham para serviços de viagens privados (Jaoued Idammou/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 09h25.

Paris - A tropa de choque da polícia e os bombeiros franceses foram acionados para liberar um movimentado anel rodoviário de Paris em plena hora do rush, nesta terça-feira, após motoristas de táxi irritados com a competição por parte de empresas de transporte em carros particulares, como o Uber, terem bloqueado a via ateando fogo a pneus.

O protesto, realizado por taxistas em todo o país, coincidiu com uma paralisação de controladores de tráfego aéreo que causou a interrupção dos voos de e para a França, assim como um outro protesto feito por professores que causou a suspensão das aulas.

Imagens de TV feitas no início do dia na zona oeste de Paris mostraram vários manifestantes lançando pneus a partir de um viaduto sobre o anel rodoviário de Paris, uma via de quatro faixas de rolagem.

Outras pessoas apareceram queimando pneus que bloqueavam as faixas. A polícia deteve cerca de 20 pessoas, a maioria em decorrência do incidente no oeste de Paris, disse um jornalista da Reuters presente no local.

Em outras cidades, como Toulose, no sudoeste francês, motoristas de táxi disseram que estavam preparados para protestar por vários dias se necessário.

Eles combatem o que dizem ser a competição injusta por parte de motoristas que trabalham para serviços de viagens privados.

Uma paralisação de funcionários públicos que trabalham como controladores de tráfego aéreo e pedem por melhores condições de trabalho provocou o cancelamento de um em cada cinco voos, aproximadamente, de acordo com a autoridade de transporte aéreo DGAC.

De modo similar, os professores faltaram ao trabalho a pedido de seus sindicatos, que reivindicam reformas na educação.

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