O pré-candidato republicano Donald Trump (Tom Pennington/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2016 às 17h36.
Fountain Hills -- A ascensão de Donald Trump nas prévias do Partido Republicano para as eleições dos Estados Unidos tem provocado protestos cada vez fortes, mobilizando adversários do bilionário a planejar táticas para persuadir eleitores a rejeitá-lo. Mas, à medida que as manifestações aumentam e se tornam mais contundentes, também correm o risco de ajudar a candidatura do empresário.
As ações dos oponentes se tornaram mais quentes, com alguns ativistas tentando até mesmo impedir o acesso aos eventos de Trump. O candidato e seus partidários afirmam que os manifestantes os estão privando dos direitos constitucionais à liberdade de expressão e de reunião.
"Eu encorajo as pessoas a falar contra Trump de maneira enérgica, mas respeitosa, porque alguns desses protestos apenas servem para ajudá-lo", disse Tim Miller, porta-voz de um grupo republicano que tenta parar Trump. "Ele continua a dominar o noticiário, ele pode jogar o jogo 'nós contra eles' quando os liberais perturbam seus eventos e isso serve como um ponto de encontro para a sua candidatura."
O candidato democrata Bernie Sanders também tem sido incomodado por táticas dos manifestantes, bem como pela resposta de Trump. Para ele, é apropriado protestar contra Trump, mas não tentar interromper seus comícios. "Nos Estados Unidos, as pessoas têm o direito de realizar comícios", disse. "Para milhares de pessoas, é absolutamente adequado protestar em um comício de Trump, mas não sou um grande fã de comícios interrompidos."
Trump usa os manifestantes que protestam em seus comícios para incitar seus apoiadores. Ele responde vigorosamente aos ativistas, zombando deles, chamando-os de pessoas más e, por vezes, alimentando a raiva de seus partidários na multidão.
Fonte: Associated Press