Protestos contra julgamento de Mursi têm conflitos no Egito
Milhares de partidários do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi se manifestaram em protesto contra o começo do julgamento do ex-mandatário
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 09h05.
Cairo - Milhares de partidários do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi se manifestaram nesta segunda-feira em várias cidades do país, principalmente no Cairo e em Alexandria, em protesto contra o começo do julgamento do ex-mandatário.
Algumas das manifestações viraram confrontos entre os seguidores de Mursi e a polícia, que disparou gás lacrimogêneo para dispersar as massas frente à sede do tribunal, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Segundo a TV estatal egípcia, os manifestantes islamitas agrediram e expulsaram vários jornalistas na entrada da Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, onde acontece o processo contra Mursi e outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana .
Na capital houve também protestos nos arredores do Tribunal Constitucional, no bairro acomodado de Maadi, e na Universidade do Cairo, entre outros lugares.
A forte presença de manifestantes obrigou às forças de segurança a fechar a corte e o próximo Hospital das Forças Armadas, onde está sob prisão domiciliar o ex-presidente Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro de 2011.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra as autoridades interinas do Egito e contra os autores do golpe militar, enquanto exigiram a restituição de Mursi no poder.
Enquanto isso, pelo menos 15 simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram detidos durante conflitos em Alexandria, a segunda cidade do país, que teve troca de tiros, de acordo com a televisão oficial.
Mursi e os outros acusados estão sendo julgados por suposto envolvimento na morte de manifestantes e nos incidentes suscitados nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro.
Perante o temor a distúrbios por causa do julgamento, as autoridades tomaram estritas medidas de segurança, que incluem o envio de soldados do Ministério do Interior nas estradas que conduzem à sede judicial e o reforço de patrulhas e postos de controle no país.
O ministro egípcio do Interior, Mohammed Ibrahim, já advertiu que as autoridades "enfrentarão com firmeza e severidade qualquer tentativa de prejudicar as instituições importantes, de atacar as forças de segurança ou descumprir a lei".
A Irmandade Muçulmana, que fez protestos frequentes apesar da repressão das forças de segurança, chamaram a manifestar-se hoje de maneira "grande" contra o julgamento ao líder deposto.
A confraria denunciou em comunicado ontem que o julgamento é como se "a traição julgasse a honestidade" ou "a ditadura julgasse a democracia", e pediu que a "luta pacífica" contra o exército egípcio continue.
Cairo - Milhares de partidários do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi se manifestaram nesta segunda-feira em várias cidades do país, principalmente no Cairo e em Alexandria, em protesto contra o começo do julgamento do ex-mandatário.
Algumas das manifestações viraram confrontos entre os seguidores de Mursi e a polícia, que disparou gás lacrimogêneo para dispersar as massas frente à sede do tribunal, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Segundo a TV estatal egípcia, os manifestantes islamitas agrediram e expulsaram vários jornalistas na entrada da Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, onde acontece o processo contra Mursi e outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana .
Na capital houve também protestos nos arredores do Tribunal Constitucional, no bairro acomodado de Maadi, e na Universidade do Cairo, entre outros lugares.
A forte presença de manifestantes obrigou às forças de segurança a fechar a corte e o próximo Hospital das Forças Armadas, onde está sob prisão domiciliar o ex-presidente Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro de 2011.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra as autoridades interinas do Egito e contra os autores do golpe militar, enquanto exigiram a restituição de Mursi no poder.
Enquanto isso, pelo menos 15 simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram detidos durante conflitos em Alexandria, a segunda cidade do país, que teve troca de tiros, de acordo com a televisão oficial.
Mursi e os outros acusados estão sendo julgados por suposto envolvimento na morte de manifestantes e nos incidentes suscitados nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro.
Perante o temor a distúrbios por causa do julgamento, as autoridades tomaram estritas medidas de segurança, que incluem o envio de soldados do Ministério do Interior nas estradas que conduzem à sede judicial e o reforço de patrulhas e postos de controle no país.
O ministro egípcio do Interior, Mohammed Ibrahim, já advertiu que as autoridades "enfrentarão com firmeza e severidade qualquer tentativa de prejudicar as instituições importantes, de atacar as forças de segurança ou descumprir a lei".
A Irmandade Muçulmana, que fez protestos frequentes apesar da repressão das forças de segurança, chamaram a manifestar-se hoje de maneira "grande" contra o julgamento ao líder deposto.
A confraria denunciou em comunicado ontem que o julgamento é como se "a traição julgasse a honestidade" ou "a ditadura julgasse a democracia", e pediu que a "luta pacífica" contra o exército egípcio continue.