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Protesto na Venezuela termina com um morto e 196 feridos

Entre os feridos, no ato contra o presidente Nicolás Maduro, 22 estão com traumatismos por bombas e 12 foram feridos por balas de borracha

Protestos na Venezuela: a MUD convocou para esta quinta-feira uma "marcha noturna" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Protestos na Venezuela: a MUD convocou para esta quinta-feira uma "marcha noturna" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de junho de 2017 às 06h31.

Caracas - A aliança opositora venezuelana Mesa da Unidade Democrática (MUD) contabilizou 196 feridos e um menor de idade morto em Caracas após as manifestações desta quarta-feira, e convocou para amanhã uma marcha noturna até o local onde morreu o jovem.

"São 196 feridos", afirmou em coletiva de imprensa o prefeito do município de El Hatillo, David Smolansky, que explicou que nos centros de saúde pública do município de Baruta foram atendidas 31 pessoas, enquanto que os do município de Chacao contabilizaram 28 lesionados.

Smolansky assegurou que a informação foi repassada por seus homólogos de Baruta e Chacao, e que a cifra dos demais feridos provém de "informação dos diferentes centros de saúde da capital".

Segundo o funcionário, nesta quarta-feira "foram cometidas várias atrocidades" por agentes policiais que se espalharam ao longo da cidade para "reprimir" quem, segundo afirmou, se manifestava "pacificamente".

"São 196 feridos, dos quais há 22 com traumatismos por bombas, um que está fraturado, outro que está em tratamento intensivo e 12 que foram feridos por balas de borracha e, além disso, o que todo o país sabe, um morto", detalhou.

Por outra parte, o porta-voz da MUD convocou para esta quinta-feira uma "marcha noturna", na qual os participantes se reunirão em um ponto do leste de Caracas para "caminhar" pela Avenida Francisco de Miranda até o local onde, segundo afirmou, "caiu" hoje um menor de idade que encontrava-se na manifestação.

Esta atividade faz parte da agenda que a oposição venezuelana realiza para protestar contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

Nesta quarta-feira se completaram 66 dias desde que uma onda de manifestações a favor e contra Maduro sacodem o país, algumas das quais geraram incidentes violentos que deixaram 66 mortos e cerca de mil feridos, segundo números do Ministério Público.

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