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Protesto estudantil no Chile termina em batalha campal

Os estudantes voltaram às ruas, como nas semanas recentes, para exigir educação pública gratuita e de qualidade, e reuniram cerca de 130 mil pessoas em Santiago

Estudantes são levados por policiais no Chile: alunos atacaram a polícia com paus, pedras e coquetéis molotov, e os agentes reagiram com jatos d'água (©AFP PHOTO / Claudio Santana)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 22h20.

Santiago - Um protesto estudantil realizado nesta terça-feira, no Chile , terminou com uma verdadeira batalha campal entre alunos e policiais, com bombas de gás lacrimogêneo, pedras e um confronto direto entre as partes.

Os estudantes voltaram às ruas, como nas semanas recentes, para exigir educação pública gratuita e de qualidade, e reuniram cerca de 130 mil pessoas em Santiago, segundo os organizadores do protesto.

Milhares de jovens encapuzados, com capacetes e máscaras de gás atiraram paus e pedras nos policiais de choque que tentaram controlar a manifestação, enquanto outros levantavam barricadas em meio aos jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo disparados de blindados da polícia.

Os manifestantes se reuniram em frente à Universidade de Santiago, no oeste da cidade, e avançavam pacificamente pela central Avenida Alameda, por várias quadras, até virar em direção ao sul na Avenida Espanha, em pleno bairro universitário.


O protesto se seguiu a uma série de marchas não autorizadas registradas na última quinta-feira em vários municípios de Santiago e que também terminaram em confrontos com a polícia, deixando mais de uma centena de detidos.

Ao menos dez escolas públicas de Santiago permanecem ocupadas por seus estudantes, assim como a sede da Universidade do Chile, a principal do país.

Os estudantes exigem desde o ano passado uma profunda reforma no sistema educacional chileno, herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu para menos da metade as contribuições públicas à educação e incentivou a inclusão do ensino particular.

Como consequência dessas reformas, o Chile conta hoje com um dos sistemas educacionais mais desiguais e caros do planeta, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apenas 40% dos estudantes do ensino médio estudam em colégios públicos gratuitos e não existe a gratuidade nas universidades.

No ano passado, os estudantes organizaram mais de 40 passeatas por Santiago.

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Milhares de jovens encapuzados, com capacetes e máscaras de gás atiraram paus e pedras nos policiais de choque que tentaram controlar a manifestação, enquanto outros levantavam barricadas em meio aos jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo disparados de blindados da polícia.

Os manifestantes se reuniram em frente à Universidade de Santiago, no oeste da cidade, e avançavam pacificamente pela central Avenida Alameda, por várias quadras, até virar em direção ao sul na Avenida Espanha, em pleno bairro universitário.


O protesto se seguiu a uma série de marchas não autorizadas registradas na última quinta-feira em vários municípios de Santiago e que também terminaram em confrontos com a polícia, deixando mais de uma centena de detidos.

Ao menos dez escolas públicas de Santiago permanecem ocupadas por seus estudantes, assim como a sede da Universidade do Chile, a principal do país.

Os estudantes exigem desde o ano passado uma profunda reforma no sistema educacional chileno, herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu para menos da metade as contribuições públicas à educação e incentivou a inclusão do ensino particular.

Como consequência dessas reformas, o Chile conta hoje com um dos sistemas educacionais mais desiguais e caros do planeta, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apenas 40% dos estudantes do ensino médio estudam em colégios públicos gratuitos e não existe a gratuidade nas universidades.

No ano passado, os estudantes organizaram mais de 40 passeatas por Santiago.

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