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Protesto de Barquisimeto, na Venezuela, fere 3

Manifestantes que montaram barricadas em algumas ruas da cidade foram atacados por pessoas que se identificaram como simpatizantes do governo


	Um manifestante contrário ao governo coberto com a bandeira da Venezuela participa de um protesto contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Um manifestante contrário ao governo coberto com a bandeira da Venezuela participa de um protesto contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 23h06.

Caracas - Os protestos em Barquisimeto, na Venezuela, deixaram ao menos três pessoas feridas. Manifestantes que montaram barricadas em algumas ruas da cidade foram atacados por pessoas que se identificaram como simpatizantes do governo, indicou o reitor da Universidade Lisandro Alvarado de Barquisimeto, Francesco Leone. Ele disse que dois jovens foram feridos por tiros no abdome e na mão. Outro jovem sofreu ferimentos causados por balas de borracha.

Leone declarou à Associated Press que o ataque ocorreu quando os jovens universitários, que participavam de um bloqueio nos arredores da universidade, foram interceptados por supostos grupos favoráveis ao governo, que abriram fogo. O reitor ainda informou que membros da Guarda Nacional, com equipamentos específicos para controlar motins, estavam nos arredores do protesto, mas nada fizeram.

Após o ataque aos manifestantes, os grupos invadiram as instalações do centro universitário e incendiaram cinco veículos, o centro estudantil e uma biblioteca, disse o reitor.

Na cidade de Mérida, manifestantes que protestavam contra o governo foram dispersados pela Guarda Nacional, polícia e tanques militares, segundo o prefeito Carlos García, contrário ao governo. Ele informou que pelo menos cinco pessoas foram detidas, sendo que uma estava ferida por balas de borracha.

Em Caracas, nos arredores da praça Francia de Altamira, também foi registrado mais um dia de protestos, com manifestantes bloqueando temporariamente algumas vias.

Já em San Cristóbal, o exército foi enviado às ruas para retirar dezenas de barricadas que estavam montadas há semanas em algumas das principais ruas da cidade. Daniel Ceballos, prefeito opositor ao governo, declarou que o clima agora é de uma "calma tensa", após o estudante Daniel Tinoco morrer baleado por grupos armados mais cedo. Fonte: Associated Press.

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