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Proteção ambiental: Ilhas Galápagos vão ganhar 60 mil km²

Ampliação do parque marinho, no Equador, faz parte de acordo com países da região assinado na Cúpula do Clima, em Glasgow; iniciativa deve proteger tubarões e outras espécies ameaçadas

Leões-marinhos nas Ilhas Galápagos, que devem ganhar 60 mil km² de área protegida (Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 15 de janeiro de 2022 às 10h03.

O Equador criou nesta sexta-feira uma nova reserva marinha em torno de suas intocadas Ilhas Galápagos, cuja rica biodiversidade inspirou a Teoria da Evolução de Charles Darwin, enquanto busca expandir as proteções para espécies migratórias ameaçadas de extinção.

Ampliar a reserva em 60.000 quilômetros quadrados é o primeiro passo de um plano acordado pelo Equador com seus vizinhos próximos Colômbia, Costa Rica e Panamá na Cúpula do Clima da ONU em Glasgow, no ano passado, para criar um corredor comum através do qual as espécies ameaçadas pelas mudanças climáticas e a pesca industrial possam migrar.

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A reserva marinha atual de Galápagos, uma das maiores do mundo, mede cerca de 138.000 quilômetros quadrados, e a nova área de conservação terá 198.000 quilômetros quadrados protegidos.

"Hoje estamos declarando uma reserva marinha com uma área de 60.000 quilômetros quadrados, equivalente a uma área três vezes maior que Belize", disse o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, após assinar a nova reserva a bordo do navio de pesquisa Sierra Negra ancorado em Puerto Ayora, na Ilha de Santa Cruz, o centro turístico de Galápagos.

Durante a Cúpula do Clima da ONU, Lasso disse esperar que o plano de expansão da reserva obtenha financiamento por meio de uma troca de dívida de conservação. No entanto, na sexta-feira, Lasso não revelou detalhes de financiamento.

Ambientalistas dizem que a reserva ajudará a proteger pelo menos cinco espécies gravemente ameaçadas -- incluindo tubarões-martelo, tubarões-baleia, tartarugas e outras espécies que migram entre Galápagos e a Ilha Cocos, na Costa Rica.

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