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Prostitutas argentinas recebem passagem para voltar às casas

A secretária de Prevenção de Tráfico de Pessoas de Córdoba confirmou nesta segunda-feira que as passagens são oferecidas como uma opção dentro de outras alternativas

Prostituta: ''Primeiro lhes oferecemos ir a um albergue ou hotel e também a possibilidade de um subsídio e inclusive um trabalho'' (Ian Waldie/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 14h55.

Buenos Aires - A província argentina de Córdoba oferece às prostitutas passagens para que retornem a seus lugares de origem, inclusive em outros países, após determinar por lei o fechamento dos prostíbulos no marco de um plano para lutar contra o tráfico de pessoas.

A secretária de Prevenção de Tráfico de Pessoas de Córdoba, María Amelia Chiofalo, confirmou nesta segunda-feira que as passagens são oferecidas como uma opção dentro de outras alternativas.

''Primeiro lhes oferecemos ir a um albergue ou hotel e também a possibilidade de um subsídio e inclusive um trabalho'', disse a funcionária em declarações publicadas no site do jornal ''La Voz del Interior'', de Córdoba.

O jornal publicou os testemunhos de três prostitutas que foram presas após a aprovação da lei e que rejeitaram o oferecimento de passagens para voltar às suas cidades de origem.

Entre eles está o de uma dominicana, María, de 35 anos, que rejeitou a alternativa de retornar a seu país.

''Eu vou continuar trabalhando. Mando o dinheiro para meu filho poder estudar em um colégio particular. Disse aos psicólogos que preciso de um trabalho de 3 mil pesos mensais (R$ 1.330) para deixar de prostituir-me. Mas não me ofereceram nada. Quem vai sustentar meus filhos? Eu não vim a Argentina por gosto: vim por necessidade'', declarou a mulher.

O jornal apontou, no entanto, que a maioria das mulheres abordadas nas operações de fechamento de prostíbulos em Córdoba, realizadas há um mês e meio, aceitou a passagem para voltar para seus lares.

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A secretária de Prevenção de Tráfico de Pessoas de Córdoba, María Amelia Chiofalo, confirmou nesta segunda-feira que as passagens são oferecidas como uma opção dentro de outras alternativas.

''Primeiro lhes oferecemos ir a um albergue ou hotel e também a possibilidade de um subsídio e inclusive um trabalho'', disse a funcionária em declarações publicadas no site do jornal ''La Voz del Interior'', de Córdoba.

O jornal publicou os testemunhos de três prostitutas que foram presas após a aprovação da lei e que rejeitaram o oferecimento de passagens para voltar às suas cidades de origem.

Entre eles está o de uma dominicana, María, de 35 anos, que rejeitou a alternativa de retornar a seu país.

''Eu vou continuar trabalhando. Mando o dinheiro para meu filho poder estudar em um colégio particular. Disse aos psicólogos que preciso de um trabalho de 3 mil pesos mensais (R$ 1.330) para deixar de prostituir-me. Mas não me ofereceram nada. Quem vai sustentar meus filhos? Eu não vim a Argentina por gosto: vim por necessidade'', declarou a mulher.

O jornal apontou, no entanto, que a maioria das mulheres abordadas nas operações de fechamento de prostíbulos em Córdoba, realizadas há um mês e meio, aceitou a passagem para voltar para seus lares.

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