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Promotoria pede pena de morte para Mubarak

Segundo tribunal de guerra, Mubarak claramente autorizou o uso de munição e adotou uma política de atirar para matar na repressão a protestos pacíficos

Imagem da televisão estatal egípcia mostra o ex-presidente Hosni Mubarak deitado em uma maca, ao dar entrada na sala de audiências (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h32.

Cairo - Mustafa Suleiman, chefe da promotoria no julgamento de Hosni Mubarak, afirmou em seu pronunciamento final que o ex-presidente do Egito deveria receber a pena de morte pelo assassinato de manifestantes nos protestos que culminaram em sua deposição no ano passado.

Segundo Suleiman, Mubarak claramente autorizou o uso de munição e adotou uma política de atirar para matar na repressão a protestos pacíficos. Cerca de 800 pessoas foram mortas entre 25 de janeiro e 11 de fevereiro de 2011 durante as manifestações. Diante disso, tanto Mubarak - que governou o Egito por quase 30 anos - e outros cinco réus, entre eles Habib al-Adly, que ocupou o ministério do Interior durante boa parte do regime do ex-presidente, deveriam receber a sentença máxima.

A defesa de Mubarak deve apresentar seus argumentos finais ainda nesta semana. As informações são da Associated Press.

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Segundo Suleiman, Mubarak claramente autorizou o uso de munição e adotou uma política de atirar para matar na repressão a protestos pacíficos. Cerca de 800 pessoas foram mortas entre 25 de janeiro e 11 de fevereiro de 2011 durante as manifestações. Diante disso, tanto Mubarak - que governou o Egito por quase 30 anos - e outros cinco réus, entre eles Habib al-Adly, que ocupou o ministério do Interior durante boa parte do regime do ex-presidente, deveriam receber a sentença máxima.

A defesa de Mubarak deve apresentar seus argumentos finais ainda nesta semana. As informações são da Associated Press.

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