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Projeto reforça preservação da Mata Atlântica no Rio

A ação, inédita prevê o fortalecimento da biodiversidade através de ações sociais e a gestão integrada de áreas de proteção ambiental no Rio


	Reserva de Mata Atlântica: a primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital.
 (Roberto Loffel/Veja SP)

Reserva de Mata Atlântica: a primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital. (Roberto Loffel/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 14h59.

Rio de Janeiro – Com o objetivo de estimular a preservação da Mata Atlântica no território fluminense, foi lançado hoje (12) no centro do Rio, o projeto Mosaicos da Mata Atlântica. A ação, inédita prevê o fortalecimento da biodiversidade através de ações sociais e a gestão integrada de áreas de proteção ambiental no Rio por parte dos governos federal, estadual e municipal, durante os próximos quinze meses.

A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) que estimam que 575 mil pessoas sejam beneficiadas ao final da ação.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, explicou que a conscientização será o primeiro passo do projeto para que ocorram, posteriormente, ações operacionais como reflorestamento e reprodução de espécies ameaçadas de extinção nessas áreas.

"Inicialmente nós temos que integrar os governos e a população nessa ideia. Temos que ir nas escolas para estimular esse modo de vida nas crianças. Quando a população ver que a preservação desses mosaicos traz melhoria nas temperaturas, preserva fauna e flora local e gera emprego e renda para quem vive e depende dos recursos naturais, ela [a população] verá que protegendo o meio ambiente, protege a si mesma", explicou Minc.

De acordo com a SEA, a cidade do Rio possui cinco grandes mosaicos verdes, que são unidades integradas de preservação ambiental localizadas na região metropolitana e no interior do estado. A primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital.


O diretor-geral do Ibase, Cândido Grzybowski, disse que o projeto é uma convocação para que a população reflita sobre como as questões ambientais podem afetar o cotidiano. "Precisamos trazer esse debate para o público. Sustentabilidade não é preservar por preservar. É o modo como a população vai tirar proveito dos recursos ambientais de maneira responsável. Temos que entender que através da preservação nós podemos ter mais qualidade de vida e deixar um legado para as futuras gerações”, disse Grzybowski.

Segundo o Ibase, o Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados do país e, nos últimos anos, se tornou o estado brasileiro que menos desmata a Mata Atlântica, mantendo 13% de sua cobertura original. O projeto Mosaicos da Mata Atlântica está orçado em cerca de R$ 950 mil.

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