Projeto da ONU declara inválido referendo na Crimeia
Projeto de resolução, elaborado pelos Estados Unidos, deverá ser votado no sábado e é praticamente uma certeza que será vetado pela Rússia
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2014 às 19h10.
Um projeto de resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ( ONU ) declara que o referendo sobre o status da Crimeia, marcado para domingo "não pode ser validado" e insta as nações e organizações internacionais a não reconhecê-lo, de acordo com uma cópia obtida pela Reuters.
O projeto de resolução, elaborado pelos Estados Unidos, deverá ser votado no sábado e é praticamente uma certeza que será vetado pela Rússia. O governo russo, que enviou forças militares para a Crimeia, apoia o referendo sobre a transferência do controle dessa região da Ucrânia para a Rússia.
O texto breve da resolução assinala que o referendo não foi feito pelo governo da Ucrânia, em Kiev.
"Esse referendo não pode ter validade e não pode formar a base de qualquer alteração do estatuto da Crimeia", diz o texto. O Conselho exorta "todos os Estados, organizações internacionais e agências especializadas a não reconhecerem qualquer alteração do estatuto da Crimeia com base nesse referendo".
O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, disse na sexta-feira que a resolução é "inaceitável", segundo a agência russa de notícias Interfax.
"A principal coisa é que este projeto de resolução contém um chamado à rejeição dos resultados do referendo na Crimeia. Por essa razão, naturalmente, tal resolução é inaceitável para nós", declarou Gatilov, de acordo com a Interfax.
A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, os quais têm direito a veto.
Vários diplomatas ocidentais disseram que sua esperança é que a China, que se uniu à Rússia no veto a três resoluções do Conselho sobre a Síria desde 2011, desta vez se distancie de Moscou e se abstenha. Isso iria isolar ainda mais a Rússia.
A China expressou apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia durante as sessões do Conselho de Segurança sobre a crise, embora diplomatas tenham dito que não está inteiramente certo que Pequim irá se distanciar da Rússia na questão da Ucrânia.
A Rússia tem fortes ligações históricas com a Ucrânia e, especialmente, com a Crimeia. O país começou a tomada da região no final de fevereiro, após a destituição do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro.
Um projeto de resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ( ONU ) declara que o referendo sobre o status da Crimeia, marcado para domingo "não pode ser validado" e insta as nações e organizações internacionais a não reconhecê-lo, de acordo com uma cópia obtida pela Reuters.
O projeto de resolução, elaborado pelos Estados Unidos, deverá ser votado no sábado e é praticamente uma certeza que será vetado pela Rússia. O governo russo, que enviou forças militares para a Crimeia, apoia o referendo sobre a transferência do controle dessa região da Ucrânia para a Rússia.
O texto breve da resolução assinala que o referendo não foi feito pelo governo da Ucrânia, em Kiev.
"Esse referendo não pode ter validade e não pode formar a base de qualquer alteração do estatuto da Crimeia", diz o texto. O Conselho exorta "todos os Estados, organizações internacionais e agências especializadas a não reconhecerem qualquer alteração do estatuto da Crimeia com base nesse referendo".
O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, disse na sexta-feira que a resolução é "inaceitável", segundo a agência russa de notícias Interfax.
"A principal coisa é que este projeto de resolução contém um chamado à rejeição dos resultados do referendo na Crimeia. Por essa razão, naturalmente, tal resolução é inaceitável para nós", declarou Gatilov, de acordo com a Interfax.
A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, os quais têm direito a veto.
Vários diplomatas ocidentais disseram que sua esperança é que a China, que se uniu à Rússia no veto a três resoluções do Conselho sobre a Síria desde 2011, desta vez se distancie de Moscou e se abstenha. Isso iria isolar ainda mais a Rússia.
A China expressou apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia durante as sessões do Conselho de Segurança sobre a crise, embora diplomatas tenham dito que não está inteiramente certo que Pequim irá se distanciar da Rússia na questão da Ucrânia.
A Rússia tem fortes ligações históricas com a Ucrânia e, especialmente, com a Crimeia. O país começou a tomada da região no final de fevereiro, após a destituição do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro.